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SALVADOR

Com a greve parcial de PM's, bares e restaurantes de Salvador registraram prejuízo de até 100%

Apesar disso, os hotéis registraram poucos cancelamentos nos pacotes

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06/02/2012 às 17:04 • Atualizada em 09/09/2022 às 21:54 - há XX semanas
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Desde o começo da greve parcial da Polícia Militar da Bahia (PMBA), no último dia 31 de janeiro, o movimento de bares e restaurantes em toda a capital baiana sofreu perdas de até 100%. Segundo informações do presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS), Sílvio Pessoa, os estabelecimentos foram os mais atingidos com o clima de tensão e com a onda de boatos que instalou em Salvador. "O final de semana, que é onde ocorre o maior faturamento, foi o período crítico desta paralisação. Em geral, a queda variou entre 60% e 100%. Na sexta-feira, poucos bares e restaurantes abriram. A maioria dos proprietários que manteve a atividade estava em Shopping Center ou em locais mais protegidos. No sábado, a situação começou a melhorar, mas ainda muito abaixo do normal", disse Sílvio, que também preside o Conselho Baiano de Turismo. Para ele, o medo e o receio de provocar danos maiores aos clientes, funcionários e também ao patrimônio motivou o fechamento das instituições. "Às vezes, não tinha nada, mas todo mundo baixava as portas temendo um arrastão", ponderou. Mesmo com a situação ruim para os bares e restaurantes, o sindicato negou o cancelamento massivo de pacotes turísticos para os próximos dias na capital. "Dos 27 maiores hotéis da cidade, a grande maioria não teve nenhum registro de desistência. A preocupação dos donos de hotéis é para saber informações sobre a cidade. Querem saber o que está acontecendo nas ruas da capital", ratificou. No caso do Hotel Sol Plaza, houve um cancelamento de um evento, com 14 apartamentos, além do salão, almoço e jantar. Nos circuitos do carnaval, a taxa de ocupação já é de 100% ocupados e, nos que estão fora desta área, a ocupação média é de 70%. Campanha e a volta da normalidadeEm carta ao secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, uma das medidas apontadas pelo Sindicato para solucionar os prejuízo é a realização de uma campanha mostrando que o problema foi superado. "Algo parecido aconteceu no Ceará e foi resolvido com esforço coletivo. Devemos levantar a autoestima dos baianos, que eles voltem a confiar na Polícia, no trabalho que eles desenvolvem. E, além disso, é preciso retomar a rotina. A Força Nacional e o Exército já estão nas ruas. Elas precisam retomar a normalidade e voltar a circular por Salvador", finalizou Sílvio.

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