Com aproximadamente 1,547 milhão de unidades habitacionais, a classe C representa a metade dos domicílios da Bahia e é responsável por 43,3% do consumo do estado. É o que revela um levantamento realizado pela Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. O consumo deste grupo é concentrado em produtos como alimentação, medicamentos, higiene e vestuário. Entretanto, o maior percentual de compra é de aparelhos celulares, por causa da extensão e facilidade de acesso ao crédito e do tamanho de sua massa populacional. Segundo a pesquisa, as famílias deste grupo destinam 73,6% da sua renda monetária para a compra de serviços e produtos necessários para o uso familiar e os artigos consumidos são mais básicos em relação às classes A e B.
Apesar de apresentar três vezes mais domicílios do que a classe B, a classe C gera somente 35% da massa salarial da Bahia. Com cerca de 444 mil residências (14,4%), a classe B representa a maior massa monetária familiar do estado, sendo responsável por 39,5% do total da renda produzida. Este grupo representa 32,7% dos gastos realizados pela população baiana e sua receita de compra dos produtos contemplados no levantamento tem participação de 49,4% de todo o estado. Gastos relacionados a eventos, cinema, livros e mensalidades escolares representam os principais serviços e produtos consumidos, o que mostra uma valorização da cultura e da educação. Classes D e EA Bahia tem um perfil de distribuição dos domicílios urbanos diferente da média nacional. As famílias nas classes D e E tem maior presença, com 1,031 milhão de unidades residenciais (33,5%). Com isso, a renda média familiar no estado está abaixo da média nacional: a renda familiar mensal no país está em torno de R$ 3.100 e, na Bahia, o valor médio estimado para este ano é de R$ 2.100.Os domicílios destes grupos geram somente 5% da massa monetária salarial e representam 12,4% do consumo total feito no estado. Cerca de 33% dos gastos realizados pelas classes D e E são de origem não monetária. As famílias tem poder de compra que se restringe a produtos e serviços básicos, a exemplo do vestuário e, sobretudo, alimentação. Como os ganhos não monetários (vale-alimentação, vale-refeição, vale-transporte e programas sociais oferecidos pelo governo) têm um peso relevante para este público, a participação da massa salarial das classes D e E no consumo da Bahia é próxima de 149%. Classe A Com aproximadamente 55 mil unidades habitacionais, a classe A representa somente 1,5% dos domicílios urbanos do estado. As famílias deste grupo geram 20,5% da massa monetária salarial da Bahia e destina 34% da renda para a aquisição de produtos e serviços contemplados pelo levantamento, podendo o restante ser gasto com viagens, habitação, serviços domésticos, entre outros>Este grupo representa 11,6% do potencial de consumo baiano. Os produtos e serviços prioritários são artigos relacionados ao conforto e lazer e produtos básicos (higiene e alimentação). R$ 62,4 bilhõesSegundo o levantamento da Pyxis Consumo, R$ 62,4 bilhões deverá ser o gasto das famílias baianas com a aquisição de produtos e serviços. Este valor é 21% superior ao montante consumido em 2011.O gasto equivale a 4,7% do consumo nacional e representa aproximadamente 59,6% da renda monetária familiar do estado. Os produtos mais consumidos pelos baianos são veículos, gastos com alimentação e materiais de construção.
Celulares representam o maior percentual de compra da classe C |
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