Todo ano, com a aproximação do mês de outubro, uma discussão entra para a agenda dos baianos: aderir ou não ao horário de verão. Ontem, terça-feira (20), representantes do Fórum Empresarial da Bahia estiveram reunidos na sede sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) com o intuito de debater as possibilidades da volta ao horário de verão ainda em 2011. Eles também aproveitaram para lançar a campanha oficial em prol da mudança: “Eu quero + 1 hora no meu dia” .
Na ocasião, foram apresentados os dados de uma pesquisa que ouviu 800 pessoas em Salvador e na Região Metropolitana sobre o impacto do adiantamento do horário. Cerca de 49% dos entrevistados afirmaram que a mudança teria pouca influência no cotidiano. A maioria - quase 70%- relaciona o novo horário com maiores possibilidades de lazer e para 57% das pessoas entrevistadas o alinhamento dos horários bancários e das atividades do turismo seria positivo.
Ajustes dos ponteirosOs integrantes do Fórum alegam que haveria uma maior produtividade e melhor aproveitamento das transações comerciais e financeiras, uma vez que 81% da economia do país segue o horário de Brasília. Desde 2005, na Bahia, as operações bancárias, a programação televisiva, a prestação de alguns serviços, a escala de voos nos aeroportos, são realizadas em horários distintos em relação a hora local. Na época, com a pressão da sociedade, especialmente de entidades ligadas aos trabalhadores, foi pontuado que a mudança aqui teria poucos efeitos práticos, com uma baixa redução do consumo de energia, o que inviabilizaria a aplicabilidade na região.
A expectativa dos gestores do Fórum é que, com o suposto apoio da população, o governo estadual possa pleitear a inclusão da Bahia no horário de verão. Se isso ocorrer, os baianos, juntamente com os moradores da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, terão que adiantar o relógio a partir do dia 16 de outubro.
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