Um homem é suspeito de matar nove pessoas em uma igreja de comunidade negra no centro de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. De acordo com as autoridades locais, trata-se de um crime de ódio. O pastor do templo, o senador estadual Clementa Pinckney, e sua irmã estão entre os mortos. Seis mulheres e três homens morreram no ataque.
Os disparos aconteceram na noite de quarta-feira (17) na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, uma das mais antigas da comunidade negra de Charleston. A região foi isolada por volta das 21h (hora local), com várias viaturas policiais e ambulâncias. Havia uma suspeita de bomba no local do ataque, próximo ao Charleston Marriott Hotel, mas o chefe da polícia da cidade, Gregory Mullen, disse que não foram encontrados explosivos. "Havia oito mortos dentro da igreja. Duas pessoas feridas foram levadas ao hospital e uma faleceu. No momento, temos nove vítimas fatais deste crime de ódio" — afirmou Mullen em entrevista à imprensa americana. Na manhã desta quinta-feira (18) , a polícia divulgou imagem do suspeito e disse que ele ainda pode estar na área. O atirador seria um jovem branco, de aproximadamente 21 anos, e teria um porte atlético. Ele estaria vestindo moleton cinza, calça jeans e botas.
O FBI também participa das investigações. Segundo a polícia, o suspeito foi visto saindo da igreja em um carro preto de quatro portas, de acordo com as imagens reveladas pelas câmeras de segurança. O prefeito Joseph P. Riley Jr. disse que a cidade estava oferecendo uma recompensa por informações que levem à prisão do atirador." Para entrar em uma igreja e atirar em alguém é um ato de puro ódio", disse o prefeito também em entrevista à imprensa local. Com informações de O Globo.
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