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Eduardo Barroca (foto) treina o time no Mato Grosso |
O Bahia vai treinar dobrado essa semana. Literalmente. Em Salvador e no Mato Grosso, nas cidades de Cuiabá e Lucas do Rio Verde, a 350km da capital. Tricolor em dose dupla: dois técnicos, duas comissões técnicas, dois elencos distintos. Essa foi a estratégia montada pelo clube para enfrentar as batalhas contra Luverdense, às 22h de quarta, e Vitória, às 16h de domingo. Enquanto o grupo capitaneado por Eduardo Barroca embarcou para a Copa do Brasil, outro Bahia segue por aqui, treinando sob o comando de Joel Santana para o primeiro clássico decisivo do Campeonato Baiano. Autonomia total. Nada de rádio, celular ou internet. Os dois treinadores não vão se comunicar. Mesmo com uma patente menor, Eduardo Barroca terá total autonomia para decidir. “Vai ser definido por mim, até porque o Joel não vai estar lá no treinamento, ele tá focado com o grupo que ficou”, disse o auxiliar-técnico antes do embarque. O Bahia de Joel, o torcedor já conhece. É formado pelos jogadores que vêm atuando, a exemplo de Titi, Fahel, Talisca, Toró. Já o comandado por Barroca... Tiago Bonfim, Thuram, Erick e até Potita, que chegou ao Fazendão no sábado e viajou antes mesmo de ser apresentado oficialmente. “Sou um jogador de velocidade e gosto de jogar pelos lados do campo. O último jogo que fiz foi domingo (dia 28), treinei durante a semana, tô com ritmo de jogo e se precisar estou à disposição”, avisou Potita. É bom estar mesmo preparado porque ele tem chance até de ser titular. “Ainda não o vi treinar. Ele treinou enquanto a gente esteve viajando. Vou ter o primeiro contato com ele, mas talvez ele jogue sim”, afirmou Barroca.
Freddy Adu - Além de Potita, quem também pode ter a chance de se apresentar para a torcida desde o apito inicial é o meia Freddy Adu. O ganês naturalizado americano ainda não foi titular. O goleiro Omar, os laterais Neto e Jussandro e o meia Rosales estão garantidos entre os 11. “É uma mescla que a gente tem confiança total que pode dar certo. É um time novo pro torcedor, mas que a gente vem monitorando há algum tempo”, diz Barroca. Se vencer o jogo de amanhã por dois ou mais gols de diferença, o Bahia elimina a partida de volta, dia 15, na Fonte Nova, quatro dias antes do último jogo da final do Baianão. Resta saber se o Bahia de Barroca, mesmo com tantas caras desconhecidas, vai realizar o papel de protagonista.