A reunião entre o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller, e o Sindicato dos Rodoviários da Bahia terminou com avanço. Os trabalhadores decidiram suspender novas operações até que ocorra um encontro com os empresários da concessionárias, com objetivo de suspender uma possível greve geral na capital baiana.
"Encerrou agora a reunião na Secretaria de Mobilidade com o secretário Fabricio Muller. Foi discutido os pontos de pautas e descumprimento das empresas. A questão do Jovem Aprendiz e também do CSN. O Secretário estará em uma reunião, vai levar esses pontos e nos garantiu que no início da semana já chamarão a gente para discutir os pontos que estão descumprindo. Vamos aguardar a agora a convocação dos empresários para que a gente evite uma greve por tempo indeterminado", declarou Fábio Primo, presidente do Sindicato dos Rodoviários.
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A informação foi confirmada pela Secretaria de Mobilidade (Semob) de Salvador. Segundo a pasta, o Secretário vai se reunir com os membros da Integra, que é responsável pela operação dos ônibus da cidade, a fim de mediar a negociação. Também foi garantido que até a circulação de ônibus será mantido em toda a capital baiana.
Na reunião foram discutido assuntos como descumprimento por parte dos empresários de alguns itens da convenção coletiva, como escala, FGTS, a panha e a leva de trabalhadores, o fardamento e também a colocação de jovens aprendizes no lugar dos cobradores.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, para a produção da TV Bahia, informou que não encontrou denúncia do Sindicato que se relacione com a informação da ocorrência de irregularidades no programa de aprendizagem profissional.
Atraso na saída dos ônibus
Os pontos de ônibus amanheceram cheios em Salvador, na quinta-feira (26), após atraso na saída dos coletivos em duas garagens, as estações Mussurunga e Pirajá. A circulação integral foi retomada por volta de 8h.
"Temos situações de transporte público praticamente em colapso, estamos preocupados com essa empresa amarela que já está há algum tempo sem depositar o FGTS, além das questões das escalas que não chegam a tempo, as vezes o trabalhador chega e está de folga."
Ao ser questionado sobre a possibilidade de levar o caso para o Ministério Público, o presidente afirmou que existindo uma mediação do sindicato antes de levar o caso para o Tribunal, é possível que não haja uma greve.
AUTOR
Nathália Amorim
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Nathália Amorim
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