O Sindicato dos Rodoviários decretou o estado de greve por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (8). O comunicado feito em jornal comunica "aos proprietários das empresas e usuários de transportes coletivos urbanos, que, diante da intransigência patronal, a Assembleia Geral Extraordinária da categoria profissional realizada no dia 06 de novembro de 2023, convocada em edital publicada no jornal no dia 31 de outubro de 2023 decidiu pela deflagração de greve geral por tempo indeterminado [...]".
Na terça-feira (7), uma reunião entre os rodoviários e os empresários terminou sem acordo. Com isso, a categoria manteve o indicativo de greve. De acordo com o Sindicato, se um acordo não for feito até a data marcada, a circulação de ônibus será interrompida na capital baiana.
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Vale ressaltar que há previsão para uma nova rodada de negociação no dia 13 de novembro, no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), às 09h30. A mediação será feita pela superintendente Fátima Freire.
Entenda as negociações entre rodoviários e empresários
Os protestos dos rodoviários começaram no dia 26 de outubro e culminaram em uma assembleia da categoria que aprovou, nesta segunda-feira (6), o estado de greve.
Entre as reinvindicações da categoria, estão as melhores condições de trabalho, segurança e melhores escalas de serviço. A não realização do depósito do FGTS também está entre as queixas dos rodoviários, que afirmam que a quantia não vem sendo paga há alguns meses.
O secretário de Mobilidade de Salvador, Fabrizzio Muller, informou que está trabalhando para evitar a greve. "Vamos tentar intermediar essa conversa entre diretoria e concessionárias para que a gente evite uma paralisação da forma que está sendo dito. Vamos fazer de tudo para que não aconteça", afirmou o secretário, em entrevista à TV Bahia.
Em nota, a pasta ressaltou que uma greve poderia causar um "enorme prejuízo aos usuários do transporte da cidade". Diante disso, a SEMOB pediu sensibilidade aos rodoviários a fim de evitar maiores problemas.
Ao iBahia, o presidente do sindicato afirmou, apenas, que esperava que as empresas resolvessem as queixas apresentadas pela categoria.
Mayra Lopes
Mayra Lopes
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