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Irregularidades

MP-BA aponta que Sistema Ferry-Boat não tem licença dos Bombeiros

MP-BA informou que projeto de incêndio e pânico da empresa responsável pelo ferry não foi aprovado pelo Corpo de Bombeiros desde 2018

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Mayra Lopes

22/03/2024 às 1:05 - há XX semanas
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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) apontou que o terminal do Sistema Ferry-Boat, em Salvador, não tem certificado de licença do Corpo de Bombeiros. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (21), dois dias após uma fiscalização realizada pela entidade no espaço na terça (19).


				
					MP-BA aponta que Sistema Ferry-Boat não tem licença dos Bombeiros
MP-BA aponta que Sistema Ferry Boat não tem licença dos Bombeiros. Foto: Divulgação/Seinfra

Durante a inspeção foi identificado, na prática, que o projeto contra incêndios no terminal não é aprovado pelos bombeiros desde 2018. Além disso, o salão de passageiros não tem saída de emergência.

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Cabe ainda salientar que a ação no terminal de São Joaquim identificou outros problemas e que envolvem o serviço da Internacional Travessias, concessionária responsável pelo sistema. Entre eles, acessibilidade, segurança e limpeza. Em nota, a empresa caracterizou os problemas apontados pelo órgão como uma "tentativa de excreção pública".

A promotora de Justiça, Thelma Leal, uma das responsáveis pela fiscalização, informou que o contrato de concessão firmado entre o Estado e Internacional Marítima, está sendo descumprido pelas duas partes. O contrato está em vigor desde 2014.


				
					MP-BA aponta que Sistema Ferry-Boat não tem licença dos Bombeiros
Passageiros na fila dos guichês para compra de passagens do ferry boat, em Salvador. Foto: Adriana Oliveira/TV Bahia

Segundo a Internacional Travessias, a empresa tem atendido os requisitos do contrato de concessão celebrado com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). Até o momento, a Agerba não se pronunciou sobre o caso.

Além do MP-BA, participaram da ação de fiscalização Superintendência Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Vigilância Sanitária, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Divisão Nacional de Vigilância Sanitária (Divisa).

Esses profissionais responsáveis pela ação vão entregar relatórios ao Ministério Público. Eles servirão de base para a fundamentação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), um documento formal que informa à empresa quais pontos devem ser melhorados.

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