O metrô de Salvador foi parado pelo menos 4 vezes neste ano, após invasões de cachorros aos trilhos do sistema. O compilado feito pelo iBahia tem registros de março, maio, junho e o mais recente, ocorrido na segunda-feira (11). Em todos os casos, as situações aconteceram na Linha 2.
Ocorrências
O primeiro caso aconteceu no dia 31 de março, na altura da Estação Mussurunga. Um vídeo feito por uma testemunha mostra o animal correndo nos trilhos, enquanto algumas pessoas tentam chamar o cão para tirar ele do local.
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O registro seguinte foi em 15 de maio, na Estação Bairro da Paz. Em imagens compartilhadas por passageiros, dá para ver a concentração de pessoas no setor de embarque à espera da retomada do funcionamento do metrô.
Em junho, a situação ocorreu no dia 8, também no Bairro da Paz. Aparentemente assustado, o cachorro surge em um vídeo feito por uma testemunha. Ele caminha nos trilhos, enquanto é seguido por um funcionário do sistema.
Na segunda-feira, o caso foi registrado nas proximidades da Estação Imbuí. Não há imagens da movimentação do animal, mas um vídeo feito por um passageiro que estava na Linha 2 mostra o metrô temporariamente parado.
Em todos os registros, agentes da CCR Metrô Bahia removeram os animais do local, sem ferimentos. Em pelo menos 2 deles, conforme pontuou a empresa, um trem a mais foi inserido no sistema. Isso aconteceu em março e no mais recente caso.
Prevenção
Questionada pelo iBahia sobre como funciona o sistema de proteção para impedir que casos como esse aconteçam, a CCR Metrô informou que há um monitoramento 24h por câmeras e presencialmente em todo o sistema metroviário. A empresa pontuou ainda que, quando acontecem as invasões, há uma equipe de colaboradores qualificada para retirar os animais.
Para onde vão os cachorros?
Ainda em contato com o portal, a concessionária detalhou que há uma parceria entre a empresa e uma ONG, que passa ser a tutora oficial do animal resgatado nos trilhos, desde o recebimento até que ele seja adotado por terceiros.
Ainda segundo a concessionária, o trabalho tem um custo financeiro alto, que varia por tipo, porte/idade e estado de saúde do animal. O nome da entidade não foi detalhado.
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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