Após a cantora Anitta perder mais de 200 mil seguidores no Instagram ao postar fotos tiradas no terreiro de candomblé como divulgação da sua nova música, "Aceita", o tema de intolerância religiosa deu o que falar nas redes sociais.
O iBahia separou alguns famosos que frequentam templos de matriz africana e que já foram vítimas de preconceito ao mostrar as crenças religiosas que fazem parte.
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MC Cabelinho
Assim como Anitta, o artista MC Cabelinho já fez referências aos orixás em suas músicas, como na faixa "Carta Aberta", em que o cantor fala de Oxóssi, Ogum, Oxum e Oxalá. MC Cabelinho já usou as redes sociais para denunciar a intolerância religiosa quando anunciou que é filho de Oxóssi.
Cleo
A filha de Glória Pires também sofreu intolerância religiosa ao postar fotos de seu casamento com Leandro D'Lucca, celebrado a partir de tradições do candomblé. "As pessoas têm todo o direito de seguir a religião que mais se aplica a vida da pessoa, com os valores da pessoa, com que a pessoa acredita, mas não existe só uma religião no mundo", defendeu a atriz.
Arlindinho
Em 2018, Arlindinho postou uma foto em seu Instagram posando ao lado de um símbolo do candomblé, e recebeu comentários preconceituosos sobre a religião. No ano seguinte, a mesma coisa aconteceu, e Arlindinho decidiu se pronunciar sobre a intolerância que sofreu.
"Lendo alguns comentários preconceituosos e maldosos sobre a minha religião, decidi abraçar esse papo e mandar uma mensagem direta em defesa do nosso povo do bem. Na minha, na sua, e em qualquer religião existe o bem e o mal... Amém, Axé ou a saudação que quiser!", escreveu o filho de Arlindo Cruz.
Brown
Em suas redes sociais, Carlinhos Brown já discutiu a intolerância religiosa após criminosos incendiarem a estátua de Mãe Stella de Oxóssi. "O que o povo afroascendente quer é paz. Não estamos pedindo nada de ninguém, não estamos obrigando e envolvendo em nenhum tipo de crença. [...] não queremos a dor, e muito mais ainda vendo você sofrer a ponto de ferir o outro. Vá se curar, em nome de Deus e dos Orixás", escreveu o cantor.
Baco Exu do Blues
O rapper baiano sofreu intolerância religiosa quando esteve em São Paulo, em 2022. Um grupo de pessoas tentou o atacar fisicamente por causa de seu nome artístico.
"Um grande foda-se a toda intolerância religiosa. Lembre sempre que quando você decide agredir uma pessoa, ela pode estar preparada para reagir, e felizmente esse é meu caso", desabafou o artista nas redes sociais.
Intolerância religiosa é crime
No Brasil, intolerância religiosa é crime, e o infrator é obrigado a participar de um curso de diálogo inter-religioso e de tolerância religiosa, e em caso de reincidência, o criminoso é cobrado uma multa no valor de R$ 2 mil.
Para fazer uma denúncia de intolerância religiosa, basta ligar para o disque 100.
Helena Pamponet Vilaboim
Helena Pamponet Vilaboim
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