Com a morte do papa Francisco, os cardeais se reunirão em uma votação secreta — conhecida como conclave — para eleger o próximo líder da Igreja Católica. Sete brasileiros poderão votar nesta cerimônia. Entre eles, se destaca Dom Sérgio da Rocha, atual Arcebispo de Salvador, na Bahia. Ele era próximo do papa Francisco, pois fazia parte de um grupo encarregado de auxiliá-lo na governança da Igreja.

Em 2023, o cardeal ressaltou a importância da iniciativa e destacou que Francisco era um “exemplo extraordinário de diálogo e de escuta”, conforme declarado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
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Tecnicamente, qualquer homem católico pode ser eleito papa, mas, desde 1379, o escolhido tem sido um cardeal. De acordo com especialistas e veículos internacionais, Dom Sérgio tem grandes chances de ser o próximo pontífice.

Quem é Dom Sérgio da Rocha
Sérgio da Rocha nasceu em Dobrada, no interior de São Paulo, no dia 21 de outubro de 1959. Foi ordenado padre em 1984.
Dom Sérgio é mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.
Em 2007, foi nomeado arcebispo coadjutor da Arquidiocese de Teresina pelo papa Bento XVI. No ano seguinte, em setembro de 2008, assumiu a arquidiocese como Arcebispo Metropolitano. Em 2011, foi designado Arcebispo Metropolitano de Brasília.
Durante o pontificado de Francisco, em 19 de novembro de 2016, Dom Sérgio foi elevado ao cardinalato.

Em 11 de março de 2020, o papa Francisco o nomeou Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil — título concedido por liderar a primeira sede da Igreja no país.
Entre outros cargos importantes, o cardeal também presidiu a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 2015 a 2019.
No início de 2023, Dom Sérgio se tornou o primeiro brasileiro a ser indicado para integrar o Conselho de Cardeais — um grupo criado em 2013 para auxiliar o papa no governo da Igreja Católica e revisar o funcionamento da Cúria Romana (as instituições administrativas da Santa Sé).
Em entrevista à CNBB, o cardeal destacou a importância da iniciativa, afirmando que Francisco demonstrava uma habilidade notável para ouvir os membros do conselho “durante muito tempo, sem interferir”.

Redação iBahia
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