Raio-X dos Estaduais mostra atuais campeões e as maiores secas

Os campeonatos estaduais já começaram e trazem à tona algumas curiosidades que mexem com os torcedores, como o tempo sem levantar a taça de campeão por alguns clubes e a hegemonia de alguns outros. No ano passado, vários jejuns foram quebrados, entre eles o do União-TO, que superou uma seca de 30 anos; do Independência-AC, que durou 25 anos; e do Ceilândia-DF, que encerrou a falta de títulos de 11 anos.

Dos times que disputam a elite de seus estados, já há jejuns que duram mais de um século. O topo do ranking é do Brasil de Pelotas (RS), que está há 105 anos sem levantar uma taça (desde 1919); seguido do Santa Cruz de Natal-(RN), com 81 anos (desde 1943); do Villa Nova (MG), com 73 anos (desde 1951); e dos catarinenses Hercílio Luz, com 66 anos (desde 1958), e Marcílio Dias, com 61 anos (desde 1963).

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Confira as atuais equipes campeãs em cada estado e os clubes que continuam a disputar estes torneios e apresentam os jejuns mais longos nos outros campeonatos estaduais do Brasil:

No Acre, o atual campeão é o Independência, que quebrou um jejum de 25 anos e teve seu último título em 1998. A maior seca agora é da Associação Desportiva Vasco da Gama, com 23 anos (desde 2001).
Em Alagoas, o atual tricampeão é o CRB e o maior jejum é do Murici, com 14 anos (desde 2010).
No Amapá, o atual tetracampeão é o Trem e o maior jejum é do Santana, com 39 anos (desde 1985).
No Amazonas, o atual campeão é o Manaus e o maior jejum é do Rio Negro, com 23 anos (desde 2001).
Por aqui, na Bahia, o Vitória é o atual campeão e dos clubes que continuam a disputar a elite do torneio estadual, o maior jejum é do Colo-Colo Futebol e Regatas de Ilhéus, com 18 anos (desde 2006), seguido pelo Atlético de Alagoinhas, com 02 anos (desde 2022), e pelo Bahia, com 01 ano (desde 2023). Até o ano passado, o jejum recorde era do Bahia de Feira, com 13 anos (desde 2011), mas o time acabou rebaixado.

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No Ceará, o Ferroviário amarga a maior seca, que já dura 29 anos (desde 1995); e o Ceará é o atual campeão após superar um jejum que durou 05 anos, desde 2018.
No Distrito Federal, o atual campeão é o Ceilândia, que superou um jejum de 11 anos (desde 2012). O maior período sem títulos agora é do Sobradinho, com 06 anos (desde 2018).
No Espírito Santo, o atual tricampeão é o Rio Branco e o maior jejum é do Estrela do Norte, com 10 anos (desde 2014).
Em Goiás, o Atlético Goianiense é o atual tricampeão. A maior fila é do Anápolis, com 59 anos (desde 1965); seguido pelo Goiânia, com 50 anos (desde 1974); CRAC, com 20 anos (desde 2004); Vila Nova, com 19 anos (desde 2005); e Goiás, com 06 anos (desde 2018).
No Maranhão, o atual campeão é o Sampaio Corrêa e o maior jejum é do Moto Club, com 06 anos (desde 2018).
No Mato Grosso, o atual tetracampeão é o Cuiabá. A maior seca agora é do Sinop, com 25 anos (desde 1999). Até o ano passado, o jejum recorde era do Dom Bosco, com 33 anos (desde 1991), que acabou rebaixado.
Em Mato Grosso do Sul, o atual campeão é o Operário e o maior jejum é do Coxim, com 18 anos (desde 2006).
Em Minas Gerais, quem está há mais tempo na fila é o Villa Nova, com 73 anos (desde 1951); o Ipatinga, com 19 anos (desde 2005) e que foi rebaixado; o América, com 08 anos (desde 2016); e o Cruzeiro, com 05 anos (desde 2019). O Atlético é o atual pentacampeão.
No Pará, o atual campeão é o Paysandu e o maior jejum é do Tuna Luso, com 36 anos (desde 1988).
Na Paraíba, o atual campeão é o Sousa. A maior seca agora é do Auto Esporte, com 32 anos (desde 1992). Até o ano passado, o maior jejum era do Atlético Cajazeirense, com 22 anos (desde 2002), que foi rebaixado.
No Paraná, o maior jejum é do Operário, com 09 anos (desde 2015); do Londrina, com 03 anos (desde 2021); e do Coritiba, com 02 anos (desde 2022). O Athletico é o atual bicampeão.
Em Pernambuco, quem está há mais tempo na fila é o Santa Cruz, com 08 anos (desde 2016); seguido pelo Náutico, com 02 anos (desde 2022). O Sport é o atual bicampeão.
No Piauí, o atual campeão é o Altos. A maior seca agora é do Piauí, com 39 anos (desde 1985). Até o ano passado, o maior jejum era do Corisabbá, com 29 anos (desde 1995), mas o time acabou rebaixado.
No Rio de Janeiro, o maior jejum é do Bangu, com 58 anos (desde 1966); seguido pelo Vasco, 08 anos (desde 2016); Botafogo, com 06 anos (desde 2018); e Fluminense, com 01 ano (desde 2023). O Flamengo é o atual bicampeão.
No Rio Grande do Norte, o atual bicampeão é o América e o maior jejum é do Santa Cruz de Natal, com 81 anos (desde 1943).
No Rio Grande do Sul está o maior jejum do país com o Brasil de Pelotas, seca que dura 105 anos (desde 1919). Na sequência aparece o Juventude, com 26 anos (desde 1998); o Caxias, com 24 anos (desde 2000); o Internacional, com 08 anos (desde 2016); e o Novo Hamburgo; com 07 anos (desde 2017). O Grêmio é o atual heptacampeão.
Em Rondônia, o atual bicampeão é o Gazin Porto Velho e o maior jejum é do União Cacoalense, com19 anos (desde 2004).
Em Roraima, o atual campeão é o Grêmio Atlético Sampaio (GAS), que conquistou seu primeiro título, e o maior jejum é do River, com 35 anos (desde 1989).
Em Santa Catarina, o maior jejum é do Hercílio Luz, com 66 anos (desde 1958); seguido pelo Marcílio Dias, com 61 anos (desde 1963); o rebaixado Inter de Lages, com 59 anos (desde 1965); Joinville, com 23 anos (desde 2001); Figueirense, com 06 anos (desde 2018); Chapecoense, com 04 anos (desde 2020); Avaí, com 03 anos (desde 2021); e Brusque, com 02 anos (desde 2022). O Criciúma é o atual bicampeão.
Em São Paulo, a maior seca é da Portuguesa, com 51 anos (desde 1973); seguida da Inter de Limeira, com 38 anos (desde 1986); do Bragantino, com 34 anos (desde 1990); do rebaixado Ituano, com 10 anos (desde 2014); do Santos; com 08 anos (desde 2016); do Corinthians, com 05 anos (desde 2019); e do São Paulo; com 03 anos (desde 2021). O Palmeiras é o atual tricampeão.
Em Sergipe, o atual campeão é o Confiança e o maior jejum é do América, com 17 anos (desde 2007).
No Tocantins, o atual tricampeão é o União, que superou uma seca de 30 anos (desde 1994). O maior jejum agora é do Araguaína, com 15 anos (desde 2009).