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Está chegando a Semana Santa, período de alto consumo de peixes e crustáceos. E consumir esses alimentos vai depender do histórico da grávida com esse tipo de comida e da forma como ela pretende comer. De modo geral, como é difícil o médico saber onde e como a gestante vai ingeri-los, o melhor é evitá-los por causa do seu alto potencial alergênico (especialmente camarão e caranguejo) e também pelo risco de contaminação por bactérias e outros agentes patológicos, o que pode ser perigoso para o bebê. Mas a verdade é que, quando bem cozido e preparado em ambientes que prezam pela higiene e ingredientes de boa procedência, os riscos diminuem muito e alguns médicos liberam o consumo para a grávida.
Risco de contaminação por bactérias
O principal perigo de a grávida comer camarão e outros frutos do mar é o de se intoxicar por bactérias, como a salmonela. A infecção provocada por esse micro-organismo provoca vômito, diarreia, febre, dor no abdome e muito mal-estar. Além da desidratação, há o risco de as bactérias caírem na sangue e atravessarem a placenta, passando para o bebê.
Por isso, se for consumir, não coma cru ou pouco cozido. As cascas de camarões, caranguejos e lagostas ficam vermelhas quando eles estão bem cozidos. Já as ostras e os mariscos abrem a casca (não coma os que ficam fechados).
É bom salientar que os frutos do mar não são a única ou principal fonte de contaminação. É mais comum encontrar a salmonela em ovos mal cozidos, saladas de batata, carnes malpassadas, leite e até alguns vegetais. Por isso, o cozimento e a higiene são cruciais – congelar também ajuda a eliminar os parasitas. Queijos, leites e iogurtes devem ser pasteurizados. E é preciso evitar a manipulação cruzada: não use a tábua de cortar carne para fatiar outros alimentos.
Outro problema possível dos mariscos é conter uma dose grande de mercúrio, que pode fazer mal ao bebê se ingerido em grande quantia, afetando o sistema cognitivo e motor.
Maior sensibilidade e alergias
E há ainda o risco de alergia. Mesmo que a mulher nunca tenha tido reação alérgica, a gravidez altera uma série de mecanismos, deixando o corpo mais sensível e com uma resposta imunológica menor. Assim, alergias alimentares não são incomuns – e a maioria dos antialérgicos é proibida na gravidez. Ao ingerir frutos do mar, fique alerta para qualquer reação de vermelhidão, descamação e coceira na pele. Na dúvida entre comer ou não, fale sempre com seu médico.
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