A fadiga do primeiro trimestre, mesmo de forma branda, acaba afetando o desempenho profissional. Muitas mulheres sentem que não rendem tanto quanto antes de engravidarem, especialmente porque têm muito sono e enjoos. É normal esperar por um ritmo mais humano de trabalho, em que as especificidades de uma gravidez sejam levadas em conta. Não se culpe, nem queira compensar trabalhando a mais.
O segundo trimestre marca uma fase mais tranquila e com disposição, mas você deve começar a fazer novos exames e consultas. Portanto, prepare-se: mesmo o (aparentemente) mais compreensivo e acolhedor dos chefes pode fazer cara feia diante das saídas frequentes. Não se deixe afetar por isso.
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Lembre-se: é direito de toda grávida ter um acompanhamento pré-natal digno e completo. E, pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), toda gestante tem o direito de faltar até 6 vezes para realizar exames pré-natais, desde que apresente o atestado médico. Em vez de bater de frente com seu chefe ou se desesperar, responda da melhor forma possível: através da qualidade do seu trabalho. Isso não quer dizer trabalhar em dobro, ok? Nem precisa demonstrar seu valor fazendo mais que o necessário: ele já conhece sua capacidade.
Infelizmente, não é porque o mercado de trabalho evoluiu, nem porque muitas mulheres hoje são as únicas provedoras da família, que o preconceito e o conservadorismo em relação ao gênero feminino diminuíram. Seja no ambiente profissional seja longe dele, se você tem um emprego, são bem grandes as chances de ouvir questionamentos do tipo: “Vai continuar trabalhando até quando com esse barrigão?” ou “Você pretende voltar ao batente depois de ter o bebê? Coitado do seu filho!”.
Respire fundo e conte até 10. Níveis elevados de cortisol, o hormônio do estresse, não fazem bem para você nem para o bebê. Quer uma dica? Responda que vai agir conforme os seus limites, desejos e necessidades. Nunca se esqueça: mãe feliz, bebê feliz. Se você estiver bem com suas escolhas, tudo flui melhor.
Organização acima de tudo
Mais do que lidar com as demandas do dia a dia, à medida que a data prevista para o parto for se aproximando, você vai precisar levar sua rotina profissional com maior atenção. É importante se organizar, porque são muitas coisas a fazer e pensar (exames, preocupações com o bebê e o parto, quarto para preparar, enxoval a comprar, chá de bebê…), e é fácil se perder em meio a tantas demandas e tanto turbilhão de emoções. Ter uma agenda para acompanhar tudo o que precisa ser feito é uma boa sugestão, porque os esquecimentos e as distrações são mais frequentes diante de tudo isso.
Delegue, se necessário. E discuta com o chefe a possibilidade de fazer o trabalho em esquema home office, principalmente no último trimestre. Você economiza tempo e energia ao dispensar o trajeto até o escritório e cumpre suas obrigações no sossego do seu lar.
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