Pense em um assunto que vai virar tema na mesa de bar! Imagine saber que em um lugar, bem longe daqui, desse Brasil machista e misógino, as mulheres são as donas do pedaço e mandam nos homens em todos os aspectos, principalmente no quesito sexual.
Pra começo de conversa, elas podem casar quantas vezes quiserem e ter vários parceiros, enquanto os homens não podem ter várias esposas, conforme os preceitos do islamismo. Eles só têm direito a uma mulher. As wodaabe solteiras têm mais liberdade, podem fazer sexo quando e com quem quiserem.
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Não é fake, nem novela, nem tão pouco um filme. Não é ficção. É lei, é cultural. Os e as Wodaabe são nômades que habitam países do Senegal, Nigéria, Camarões, Sudão, Níger e Chade. Eles são agricultores, vivem da criação de gado e são pequenos comerciantes.
Wodaabe significa na língua Fula, falada por eles e elas, “povo do tabu”. A verdade é que quanto mais a gente conhece os costumes e cultura desse povo, mais aguça nossa curiosidade.
É um povo que dá muito valor também à beleza. Falando nisso, todo ano, é realizado um Festival famoso, uma espécie de concurso em que os homens se esforçam para participar, muito bem vestidos, maquiados e sedutores.
Tem ainda a parte prática composta por reuniões, onde são discutidos dotes; e provas, como corridas por exemplo. Todo o preparo é cheio de simbologia. Os Wodaabe pintam o rosto com argila amarela, branca e vermelha.
Tudo bem planejado, as cores não são por acaso: o amarelo representa a transformação e a magia, o vermelho remete ao sangue e à violência. Eles se maquiam, pintam os lábios de preto, destacando o branco de seus dentes. Imaginem os figurinos, roupas chiques e criativas. Os candidatos penduram conchas nos cabelos.
O ritual é uma espécie de cerimônia de namoro chamado Guereol. Todos querem se apresentar bem para impressionar as juízas. O protagonismo é delas, das mulheres. Estou ansiosa para ver o Olodum contar essa história no carnaval de 2024. O lançamento do tema vai ser dia 25 de agosto, na sede do bloco, na Rua Gregório de Matos.
JORNALISTA JOLIVALDO FREITAS LANÇA ROMANCE NA ABI
O lançamento do romance “A Peleja dos Zuavos Baianos contra D. Pedro, os gaúchos e o Satanás“, de autoria do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas, faz parte das comemorações dos 93 anos da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).
Segundo o autor, 'Zuavos Baianos' foi um trabalho de soldados negros e mestiços que se alistaram. Os Voluntários da Pátria foram lutar na Guerra do Paraguai, que ocorreu entre os anos de 1864 e 1870. O lançamento da obra será dia 24 de agosto, a partir das 17h30, na sede da ABI, Praça da Sé, em Salvador.
EXPOSIÇÃO UANGA NO MUSEU DE ARTE MODERNA
O artista plástico J. Cunha apresenta no próximo dia 10, o terceiro ato da Exposição UANGA, no Museu de Arte Moderna na Bahia (MAM). Quem quiser conhecer o trabalho do artista, lembro que a mostra fica até o dia 20 deste mês, de terça a domingo, das 10h às 18h.
Wanda Chase
Wanda Chase
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