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Cinco ilustradores com raízes baianas para se surpreender

Estado fomenta a criatividade e o desenvolvimento dos precursores da arte; confira novos ilustradores com raízes baianas

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Naiana Ribeiro

08/10/2024 às 15:00 - há XX semanas
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Dos grafites às pinturas de parede ou de telas, conheça artes impactantes do novo cenário artístico que está movimentando a capital. Ilustrações para visualizar nas redes sociais ou fora delas? Esses artistas têm.


				
					Cinco ilustradores com raízes baianas para se surpreender
Cinco Ilustradores com raízes baianas para se surpreender. ​Fotos: Divulgação

A presença de nomes como Caetano Veloso, Lázaro Ramos, Raul Seixas e Jorge Amado na lista dos maiores expoentes da arte no Brasil, revela como o estado baiano e a cidade de Salvador fomentam a criatividade e o desenvolvimento dos precursores da arte.

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A combinação da rica herança afro-brasileira, a diversidade de danças, festas, artes visuais e referências na cena cultural soteropolitana proporcionam uma perspectiva distinta aos ilustradores nascidos na cidade, permitindo criarem uma variedade de tendências artísticas, impactando positivamente o cenário da arte de ilustração do Brasil e do Mundo.

Conheça novos ilustradores com raízes baianas:

1. Abel Marcelino | @petitabel


				
					Cinco ilustradores com raízes baianas para se surpreender
​Foto: Divulgação

Combinando carisma, humor, memes e desenhos, o influenciador digital Abel Marcelino, desenvolve conteúdos visuais repletos de ironia e sarcasmo, levantando pautas sociais relevantes e comentando os principais acontecimentos do momento.

Transmitindo sua personalidade, Abel traz contribuições para o currículo de arte da Bahia. Levantando nomes baianos em seus quadrinhos, como Ivete Sangalo e Daniela Mercury, o desenhista com mais de 420 mil seguidores no Instagram orgulha seu estado ao entrar no relatório dos ilustradores mais conhecidos do país.

Produzindo conteúdo para grandes marcas como a Americanas, o sucesso de Marcelino é reconhecido pelo mercado publicitário. Líder em construir narrativas, sua cobertura das olimpíadas foi apoiada pela parceria com o serviço de streaming Globoplay, e reuniu diversas interações dos atletas em sua página.

O público pode acompanhar seu trabalho por meio de conteúdos nas redes sociais e em seu blog acessando o link azul abaixo da biografia do seu perfil @petitabel. Através dele, é possível ter acesso ao site, onde além do blog, encontra-se uma galeria de desenhos e uma loja com diversos produtos que estampam suas ilustrações.

2. J Cunha | @j.cunha_oficial


				
					Cinco ilustradores com raízes baianas para se surpreender
​Foto: Divulgação

Excedendo o conceito de arte e mergulhando de cabeça na história da Bahia e suas raízes afro-indígenas, o designer gráfico,artista plástico, figurinista e cenógrafo J Cunha se considera um artista de múltiplas linguagens, carregando consigo um legado de cultura e tradição, propondo ao público uma viagem sobre pertencimento e ancestralidade. J Cunha resgata, por meio de artes visuais, tradições muitas vezes esquecidas, trazendo por meio de seus desenhos, uma nova perspectiva sobre o que é belo.

Representado pela renomada galeria de arte Paulo Darzé, o ilustrador também realiza trabalhos na criação de marcas e logotipos. Seja no design de estamparias, ilustrações para livros, capas de disco ou ambientações de shows e eventos, a presença dos rituais artísticos afro-baianos são sua marca registrada.

As misturas de cores marcaram a memória do público após assinar a concepção da estética do bloco Ilê Aiyê ao longo de 25 anos. Além de desenvolver decorações temáticas para o carnaval de rua da cidade, enriquecendo a identidade do bloco e contribuindo para a valorização cultural e artística do Carnaval local.

3. Ogba | @ogba_art


				
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​Foto: Divulgação

A atmosfera humana e os pequenos pontinhos de tinta são características marcantes dos desenhos artísticos do ilustrador Ogba. Sua principal fonte de estudo é voltar ao passado, visitando memórias familiares ao explorar vivências ancestrais.

Utilizando-se de materiais como aquarela, grafite, nanquim e tinta acrílica, seu talento é fruto do hábito que vem desde a infância, e foi aos dezessete anos que iniciou sua carreira produzindo arte profissionalmente.

Residindo em São Paulo, Ogba, retrata as influências nordestinas e afro-baianas no cotidiano da cidade em que vive há mais de quarenta anos. Apesar da distância, sua cidade natal se faz presente em suas obras através da retratação dos diferentes costumes e realidades de seus conterrâneos.

Em suas últimas publicações, o artista vem construindo uma narrativa que exalta o protagonismo negro, por meio de uma sequência de desenhos nomeados como Série Pontilhismo Negro. Na legenda, compartilha histórias a respeito da vida de pessoas pretas, compartilhando suas lutas e vitórias como forma de continuação da arte postada.

4. Nila Carneiro | @nila_carneiro


				
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​Foto: Divulgação

Colorindo papéis, quadros, paredes e pistas de skate, a muralista Nila Carneiro faz muito de tudo. Sem fazer distinções, a designer se joga de cabeça em cada trabalho, utilizando os mais diversos objetos como tela.

Se arriscando a pintar esculturas de dinossauros, Nila trouxe cor ao “Amigurumi”, bonequinho criado para dar conforto à bebês e crianças em UTIs neonatais, ele é símbolo da conscientização dos pais sobre vacinação e prevenção de doenças imunológicas.

Vivendo e espalhando empoderamento feminino, a ilustradora se posiciona contra as dinâmicas de controle masculinas dentro e fora das pinturas, propondo uma reflexão sobre o lugar de pertencimento que os corpos femininos ocupam. Assinando a arte base da identidade visual do Festival Literário e Cultura de Feira de Santana seguindo o tema “Narrativas Femininas, Histórias Para Resistir”, a desenhista exclama; “Trago de forma lúdica a narrativa da cura através da conexão entre a representação feminina e sua natureza interna e externa”.

5. Sérgio Bordim | @sergiobordim


				
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​Foto: Divulgação

Combinando versatilidade e paixão por diferentes técnicas e estilos o aquarelista vive de ilustrações digitais e pinturas tradicionais.

Produzindo quadros conceituais, as paisagens baianas de Sérgio chamam atenção pelo uso de aquarela e por conseguir transmitir o realismo das cenas cotidianas da região.

Com estilo livre, o pintor descreve seu processo criativo da seguinte forma: “Anotar suas ideias gráficas sem se preocupar com resultados, nem sempre dá certo, na maioria das vezes não dá, mas essa é a viagem, uma busca excitante e sem fim da imagem, do traço, da pincelada”.

Seu portfólio é encontrado neste site, onde é possível deixar uma mensagem para o artista e ser direcionado a seus perfis no Instagram, Pinterest e Behance.

Imagem ilustrativa da coluna NÃO ÓBVIO
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Naiana Ribeiro

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