A diversidade do olhar de mulheres, sobre mulheres, para mulheres e para o mundo. Formando uma rede de mulheres engajadas através do feminismo, a Mostra 'Lugar de Mulher é no Cinema' chega a sua quinta edição em 2022 com temáticas e gêneros cinematográficos múltiplos. O evento é totalmente gratuito e está sendo feito 90% de forma on-line com exibições dos filmes; e 10% presencial, com duas oficinas, exibição do curta 'Preciso Falar Sobre ELA' - dirigido por Lilih Curi -, e exibição do filme 'Diário de um Convento', de Edyala Yglesias. Vale ainda citar a cerimônia de premiação e pocket show de encerramento com apresentação da cantora Manuela Rodrigues, no Instituto Goethe (Corredor da Vitória, Salvador), no próximo dia 9 de julho.
“É perceptível na quantidade de filmes inscritos e selecionados o crescimento da mostra. A gente chega nessa quinta edição com mais de 2.158 inscritos e 448 filmes exibidos durante esses anos. Percebemos que havia um fluxo reprimido de produção e a mostra dá vazão a esse fluxo”, conta umas das idealizadores e diretoras gerais do evento, Lilih Curi.
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Idealizada pelas cineastas e produtoras Hilda Lopes Pontes, Lilih Curi e Moara Rocha, o evento vem sendo desenvolvido por um coletivo de mulheres baianas e/ou residentes na Bahia e, desde sua terceira edição, Dayane Sena entrou para a equipe. Com a coordenação da curadoria feita por Amanda Aouad, o festival agrega filmes diversos desde a sua concepção aos gêneros cinematográficos, sendo a Mostra Matinê para ser vista pela mãe e seus filhos; a Mostra Luas que agrega cineastas que estão nos seus primeiros curtas; e a Mostra Convidada, que traz filmes que a curadoria julgou como importantes a serem disseminados.
Além disso, reverenciando as cineastas que vieram antes e abriram caminhos, a Mostra 'Lugar de Mulher é no Cinema' homenageia nesta edição, Edyala Iglesias, que fez parte do movimento de retomada do cinema baiano, dirigindo “O Diário do Convento”, entre outros.
“A mostra representa um espaço catalizador da tendência do movimento feminista mundial, chegado mais fortemente em Salvador no final de 2016, sendo a primeira edição do festival realizada em 2017. A diversidade de olhares ligada aos nichos que a gente trabalha, mulheres indígenas, negras, pessoas com deficiência, etc. A quinta edição sedimenta essa trajetória”, finaliza Lilih. E eu estou colada nessa mostra feminina e feminista necessária para o nosso cinema baiano e brasileiro.
Para mais informações acesse: https://www.mostramulhernocinema.com.br
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Vanessa Aragão
Vanessa Aragão
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