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LUZ, ALFAZEMA E AÇÃO

Como é ser mulher no audiovisual? Confira análise de Vanessa Aragão sobre isso

Conquistamos muitas coisas até aqui sim, mas as desigualdades e os dados estão aí para apontar que estamos longe de chegar a uma equidade

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Vanessa Aragão

01/03/2023 às 10:30 • Atualizada em 01/03/2023 às 12:37 - há XX semanas
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					Como é ser mulher no audiovisual? Confira análise de Vanessa Aragão sobre isso
Foto: Lorena Vinturin

Dia primeiro de março e agora, depois do carnaval, o ano finalmente começa para nós brasileiros, especialmente para nós, baianos e soteropolitanos. E, especialmente neste mês, onde há várias comemorações que envolve o dia das mulheres, me pego me perguntando sobre como é ser mulher no contexto atual do cinema e audiovisual baiano. Conquistamos muitas coisas até aqui sim, mas as desigualdades e os dados estão aí para apontar que estamos longe de chegar a uma equidade nesse e na grande maioria dos setores

Eu, enquanto uma mulher de 35 anos sempre em busca de questionar e fazer o melhor que posso em cada momento, vejo o quanto nossas vozes começaram a soar por todo o Brasil e pelo mundo, enfatizando o quanto representatividade importa e o quanto a gente vai ter que lutar muito ainda pelo nosso espaço e para que ninguém nunca mais nos cale.

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Ultimamente li três livros que não são sobre audiovisual baiano, mas que são sobre mulheres pretas que deixaram marcas e quebraram milhões de barreiras para que suas vozes fossem ouvidas e valorizadas. Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, Em busca de mim, de Viola Davis, e Eu sei porque o pássaro canta na gaiola, de Maya Angelou. Esses livros deixaram marcas gigantescas em mim sobre luta, cura, resistência e poder feminino.


				
					Como é ser mulher no audiovisual? Confira análise de Vanessa Aragão sobre isso
Foto: Caio Lírio

Tanto os livros quanto os roteiros audiovisuais contam histórias que precisam ser notadas e impulsionadas e, por isso, para mim, ambas as artes se entrelaçam e eu sempre estou me nutrindo delas.  

Aproveito aqui a energia de recomeço para me reapresentar para quem me lê. Entre tantas versões de mim mesma, o que sempre prevalece é meu gosto pela escrita e por imagens. Sou uma leitora assídua, atualmente, sobretudo, sobre histórias femininas, e uma cinéfila atuante.

Gosto muito de fotografar mulheres e shows; mas fotografo tudo o que a fotografia trouxer até mim. Amo morar apenas com minha gata Tropicália e, pelo nome dela, dá para saber alguns dos meus ídolos. Meus mestres e mestras, assim como a arte que mais me comove e pulsa dentro de mim, vem da cultura afro-brasileira e por isso amo retratar ela em todas as minhas criações. Terminei um mestrado em Comunicação em 2022, transformei minha dissertação sobre Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz em um documentário que fiz de forma independente e foi exibido numa sessão de homenagem no Panorama Coisa de Cinema 2022.

Amo o lilás do fim da tarde, Nanã é a mãe do meu Orí, meu perfume é Alfazema e minha produtora de imagens é a Alfazema Filmes. Tenho escrito esta coluna desde abril do ano passado. Meu nome é Vanessa, mas seria Primavera se meu pai tivesse ido no cartório me registrar. Sou do axé e do namastê. E, voltando ao tema inicial, deixo um vídeo que diz tudo sobre o que é ser mulher no audiovisual para mim. Assim começamos o ano de 2023.

E quem for de alfazema, pode entrar, sempre.

COMO É SER MULHER NO AUDIOVISUAL PARA NÓS DA ALFAZEMA FILMES?

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