Nove montadoras já aderiram ao programa lançado pelo Governo Federal na semana passada. São elas: Fiat, GM, Honda, Hyundai, Nissan, Peugeot Renault, Toyota e Volkswagen. Inicialmente foram colocados à disposição para os consumidores 31 modelos e 233 versões.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento essa lista pode ser alterada pelas montadoras desde que elas comuniquem ao governo. O valor reservado para o programa foi de R$1,5 bilhão que serão divididos dessa forma:
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- R$ 500 milhões para automóveis.
- R$ 700 milhões para caminhões.
- R$ 300 milhões para vans.
Não se sabe quanto tempo, exatamente, vai durar. Pois o programa será encerrado quando esse valor R$ 1,5 bilhão for utilizado. Nos primeiros 15 dias, as vendas com o desconto serão exclusivas para pessoas físicas. A depender da resposta do mercado automotivo esse prazo poderá ser prorrogado por até 60 dias. Depois disso, então, o programa poderá beneficiar as empresas também.
O programa de descontos pode durar pouco tempo. Bem que esse programa poderia ter sido ser criado para ser utilizado por mais tempo ou até com o propósito de ser permanente.
Para o período que foi idealizado e está sendo executado, fica a dúvida se realmente vai somar para a indústria automotiva e até que ponto poderá ser bom para consumidores e também para o segmento de seminovos. As empresas do segmento que aplicarem os descontos nas vendas ao consumidor receberão crédito tributário.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que 100 mil a 110 mil automóveis e comerciais leves deverão usufruir dos descontos antes que os créditos tributários disponibilizados pelo Ministério da Fazenda sejam esgotados.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, dos R$ 500 milhões que podrão ser utilizados pela empresas como crédito tributário para a venda de carros mais baratos, R$ 150 milhões já foram utilizados, o que representa cerca de 30% do teto. Por enquanto o segmento de motocicletas segue fora do programa de descontos.
Alguns deputados enviaram emenda como sugestão para incluir motocicletas, bicicletas e até patinetes no âmbito do programa de descontos. Mas se a emenda não for discutida ou votada no prazo e até 120 dias, perderá a validade.
Principalmente o segmento de motocicletas que segue forte na sua produção, deveria ter sido incluso desde o início do programa, pois está diretamente ligado ao mercado de oportunidades de trabalho. Certamente iria beneficiar muito mais consumidores.
Fábio Cota
Fábio Cota
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