As montadoras de veículos precisarão incluir em suas linhas de produção, até 2030, 10 novos itens de segurança obrigatórios. A mudança faz parte do programa 'Rota 2030', que tem como objetivo reduzir o risco de vida de passageiros durante qualquer tipo de deslocamento a bordo de veículos.
Segundo dados divulgados pelo Autoesporte, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou que o Brasil, atualmente, é o terceiro país que mais registra mortes no trânsito e dentro deste cenário, deve-se levar em consideração que não temos a terceira maior frota de automóveis.
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Por isso, foi analisado e incluido os seguintes itens: estrutura de proteção para impacto lateral, sistema eletrônico de controle de estabilidade, alerta para cinto de segurança desafivelado, proteção de impacto ao pedestre, repetidores laterais das luzes de seta, luzes de rodagem diurna, alerta de colisão, proteção contra impactos frontais em utilitários, câmeras de ré ou sensores de aviso sonoro e proteção de impacto lateral contra postes.
Apesar da boa notícia, quando se fala em segurança automotiva é necessário pensar como isso impactará no mercado. Os novos itens de segurança podem deixar os automóveis ainda mais caros. Especialistas relatam que os carros populares serão os mais afetados porque boa parte dos autos de alto padrão já possuem esses equipamentos.
Para se ter uma ideia, se um cliente for adicionar um controle de estabilidade e assistente de partida em aclive hoje, ele precisará desembolsar mais R$ 697, por exemplo. Os preços dos itens inseridos de fábrica terão uma redução, mas ainda assim, o valor final será alterado.
Vale ainda ressaltar que as altas começarão em breve. Isso porque, na prática, mesmo com o prazo de até o fim da década, as montadoras já devem começar a incluir equipamentos nos populares a partir de 2024. Até porque o objetivo é não subir o preço de uma vez para não assustar o comprador interessado em adquirir um automóvel.
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Redação iBahia
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