Seguindo em alta no mercado, a produção de motos voltou a crescer no Brasil. No mês de setembro, 123 mil unidades foram produzidas em todo o país. Os números foram revelados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que reúne as associações de concessionárias.
Nos primeiros 9 meses de 2022 já foram produzidas quase 1 milhão de unidades, registrando alta de 17,2%. Na prática, os números de setembro só são superados, apenas, pelo mês de agosto quando foram licenciadas cerca de 148,5 mil motos.
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Ainda de acordo com a Fenabrave, a estimativa é que até o final de 2022 a marca de 1,35 milhão de motos licenciadas seja alcançada. Para atingir esse número, o mercado terá de absorver mais de 120 mil unidades por mês, em média.
Números na aprovação de crédito ainda são baixos
Quando se analisa a taxa de aprovação de crédito, a Fenabrave revela que é de cerca de 30%. Ainda é considerado um índice relativamente baixo, mas o número vem sendo compensado pela procura de pessoas que buscam uma alternativa mais econômica que um automóvel.
Exemplo disso, é a marca Honda que tem sido uma alavanca de crescimento. A líder do segmento vendeu, nestes nove meses, 752,3 mil motos - um volume 18,5% maior do que nos mesmos meses do ano passado. A marca detém 76,3% do mercado atualmente.
Já a Yamaha, segunda locada, cresceu apenas 4% este ano ao licenciar 158,8 mil unidades. A falta de componentes prejudicou a fabricante, principalmente no primeiro semestre, fato que impactou no desempenho no segundo semestre.
Também chama a atenção o crescimento de vendas da Shineray, terceira colocada. Com 16,7 mil unidades emplacadas até setembro, ela já acumula alta de 74%.
A Royal Enfield é mais uma marca que teve bom desempenho esse ano com 7,4 mil unidades emplacadas até setembro. Ou seja, um aumento de 60,1% sobre iguais meses do ano passado.
Mercado de motos premium teve crescimento discreto
As marcas mais tradicionais tiveram desempenho equivalente. A BMW registrou 9,2 mil motos vendidas até setembro com pequena alta de 1,7% sobre os mesmos meses de 2021.
A Kawasaki produziu 6,7 mil motocicletas no período e teve queda 0,5% pela comparação interanual. As vendas da Triumph cresceram um pouco mais no acumulado do ano, 9,4%. Foram 3,8 mil unidades de janeiro a setembro deste ano, ante 3,5 mil no mesmo período em 2021.
A Harley-Davidson segue em baixa no mercado brasileiro com 1.596 motos licenciadas de janeiro a setembro deste ano, 100 a menos que em iguais meses de 2021 (queda de 5,9%). A Ducati teve 777 unidades emplacadas este ano e cresceu apenas 3,7%.
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Fabio Cota
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