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IA e greve no New York Times: o futuro do trabalho está em jogo

Inteligência artificial (IA) pode transformar o mercado, mas será que pode substituir o toque humano?

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Fritz Paixão

02/12/2024 às 10:30 - há XX semanas
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Sabe quando você está no meio de uma conversa tranquila, tomando aquele café à tarde, e de repente alguém joga uma questão no ar que faz todo mundo pensar por um tempo? Pois é, foi exatamente isso que aconteceu com um caso recente do New York Times. O jornal passou por uma greve dos funcionários e, para resolver a situação, houve uma proposta: substituir parte do time por inteligência artificial. Isso mesmo, IA no lugar de gente. E aí, o que você acha disso?


				
					IA e greve no New York Times: o futuro do trabalho está em jogo
Foto: Gerada por AI

Acontece que, de um lado, a IA pode trazer um monte de benefícios, como aumento de produtividade e redução de custos. Mas, por outro, essa história de "substituir gente" dá o que pensar, né? Como empreendedores, como a gente lida com isso? Vamos dar uma olhada nesse cenário, porque tem muito a refletir.

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Primeiro, o contexto. O New York Times enfrentou uma greve de seus funcionários, e a coisa estava bem séria. Os trabalhadores estavam insatisfeitos com os salários e condições de trabalho, e decidiram parar. Até aí, tudo bem. Greve é algo legítimo. Mas aí vem a parte polêmica: a direção do jornal começou a pensar em substituir algumas funções dos colaboradores por IA. Imagina a cena: os mesmos trabalhadores que estão lutando por melhores condições, de repente, viram "concorrência" das máquinas.

A situação não é tão simples. Se por um lado, a IA promete agilizar processos e cortar custos, por outro, ela pode acabar ignorando algo essencial: o toque humano. E, convenhamos, nenhum software tem o poder de criar uma cultura organizacional como uma equipe de pessoas engajadas, né?

Agora, imagina que você é um empreendedor. Está ali, gerenciando sua empresa e vendo a IA ganhando cada vez mais espaço no mercado. Parece tentador, não é? A automação tem muito a oferecer, especialmente quando se fala em melhorar a eficiência e cortar custos. Dá para entender por que o New York Times teria considerado a ideia de substituir parte do time por IA. Mas será que é isso mesmo que queremos?

Por mais que a tecnologia nos ajude a resolver problemas de forma mais rápida, eficiente e até barata, a IA ainda não tem a capacidade de fazer tudo o que um ser humano pode. Ou seja, a grande pergunta para qualquer empreendedor é: como equilibrar a inovação sem perder a humanidade?

Em vez de pensar na IA como uma ameaça, talvez a gente devesse ver ela como uma parceira. A automação pode liberar o time das tarefas repetitivas, mas vai precisar do toque humano para a criatividade, empatia e inovação. E esse toque humano não tem preço, literalmente.

Aqui é onde a coisa fica interessante. Você, como empreendedor, precisa encontrar um jeito de usar a tecnologia a seu favor, sem cair na tentação de fazer uma substituição fria. A IA pode fazer o trabalho pesado, as tarefas mais repetitivas, mas a real magia acontece quando a tecnologia e a equipe humana trabalham juntas.


				
					IA e greve no New York Times: o futuro do trabalho está em jogo
​Foto: Divulgação

E não adianta achar que todo mundo vai virar especialista em IA da noite para o dia. O segredo está em treinar sua equipe, ajudá-los a se adaptar a essas novas ferramentas, sem medo de perder o controle. Aliás, a IA não é algo para "tomar o lugar" do ser humano, mas sim para dar mais espaço ao que ele tem de melhor.

Afinal, imagine o quanto de tempo a IA pode liberar do seu time para que eles se concentrem em tarefas mais estratégicas, criativas ou até mais humanas, como cuidar de clientes ou resolver problemas complexos. A tecnologia, nesse caso, não vem para substituir, mas para complementar.

E aí, depois dessa reflexão toda, o que dá para concluir? A IA chegou para ficar, e sim, ela vai transformar os negócios. Mas isso não significa que a gente deve abandonar o "toque humano". A grande sacada para nós, empreendedores, é perceber que o futuro do trabalho não precisa ser uma guerra entre homem e máquina. Pelo contrário, é uma parceria, uma colaboração.

A gente tem que ser inteligente o suficiente para usar a IA no que ela é boa — em tarefas repetitivas, no processamento de grandes volumes de dados, etc. —, mas também tem que valorizar o trabalho das pessoas, a criatividade e o relacionamento. Os melhores negócios do futuro vão ser aqueles que souberem equilibrar isso, usando a IA para acelerar o que já está funcionando, mas sem deixar para trás a base humana que torna tudo possível.

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