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Como contratar: o papel do currículo e das soft skills

Entenda a importância de equilibrar hard skills e soft skills para garantir contratações mais eficazes e estratégicas

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Fritz Paixão

27/01/2025 às 14:22 - há 3 semanas
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Contratar um novo colaborador é um momento estratégico para qualquer empresa. Nesse processo, um dos pontos mais debatidos é o papel do currículo: até que ponto ele é realmente importante? Para responder a essa pergunta, é necessário entender o equilíbrio entre hard skills e soft skills e como esses elementos influenciam uma contratação bem-sucedida.


				
					Como contratar: o papel do currículo e das soft skills
​Foto: Divulgação

O currículo ainda importa?

O currículo continua sendo uma ferramenta essencial no processo seletivo, mas seu peso varia dependendo da vaga e do contexto. Ele é um ponto de partida que reúne as principais informações sobre a experiência profissional, formação e habilidades técnicas do candidato (hard skills).

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Entretanto, a análise do currículo deve ir além de um checklist de competências e experiências. É necessário enxergá-lo como uma porta de entrada para conhecer o candidato, e não como o único critério de decisão. Isso porque muitas vezes o verdadeiro potencial de um profissional vai além do que está escrito em um documento.

Hard skills: a base técnica

As hard skills representam o conhecimento técnico e as habilidades mensuráveis de um profissional, como:

  • Proficiência em softwares específicos;
  • Fluência em idiomas;
  • Certificações profissionais;
  • Experiência com ferramentas ou metodologias.

Essas competências são essenciais para que o candidato consiga executar as tarefas práticas do dia a dia. Porém, priorizar apenas as hard skills pode levar a contratações que, embora tecnicamente qualificadas, falhem em outros aspectos importantes, como o alinhamento com a cultura organizacional.

Soft skills: o fator diferencial

As soft skills são habilidades comportamentais que refletem a forma como o profissional interage com as pessoas e resolve problemas. Entre as mais valorizadas estão:

  • Comunicação;
  • Trabalho em equipe;
  • Resolução de conflitos;
  • Adaptabilidade;
  • Inteligência emocional.

Essas competências se tornaram cada vez mais importantes no ambiente de trabalho moderno, especialmente em áreas que exigem colaboração e inovação. Em muitos casos, um candidato com soft skills bem desenvolvidas pode superar um concorrente tecnicamente mais qualificado, pois terá maior facilidade em se adaptar, aprender e contribuir para o sucesso da equipe.

Como equilibrar hard e soft skills no processo seletivo?


				
					Como contratar: o papel do currículo e das soft skills
Foto: Coodesh

Para uma contratação eficaz, é fundamental combinar os dois tipos de competências. Algumas dicas incluem:

  1. Defina o perfil da vaga: determine quais hard e soft skills são indispensáveis para o cargo. Por exemplo, um programador precisa dominar linguagens de programação (hard skill), mas também deve saber colaborar em equipe (soft skill).
  2. Aprofunde-se na entrevista: utilize o currículo como base para a conversa, mas vá além. Faça perguntas situacionais e comportamentais que revelem como o candidato lida com desafios e colabora com outras pessoas.
  3. Testes práticos e dinâmicas de grupo: avalie as hard skills por meio de testes técnicos e observe as soft skills em dinâmicas que simulem situações do dia a dia da empresa.
  4. Considere a cultura organizacional: contrate profissionais que compartilhem os valores e a visão da empresa. Isso é fundamental para uma integração mais rápida e eficaz.

				
					Como contratar: o papel do currículo e das soft skills
​Foto: Divulgação

Embora o currículo ainda seja importante, ele não deve ser o único fator considerado no processo seletivo. Avaliar tanto hard skills quanto soft skills é essencial para encontrar um profissional tecnicamente competente e capaz de se adaptar e crescer no ambiente de trabalho.

Uma contratação bem-sucedida não se resume à experiência listada em um papel, mas sim na combinação de habilidades, comportamentos e potencial do candidato. Afinal, o verdadeiro talento vai além das palavras impressas.

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