Neste 29 de março, data em que a minha amada Salvador completa 475 anos, trago uma série de dicas práticas do que fazer pela Cidade sendo sapatão. Já aviso que aqui somos muito carentes de locais pensados especificamente para nós, mas dá para se divertir mesmo assim.
Confira rolês para Lésbicas em Salvador
Sapaokê
As noites de sábado no bar A Marujada tem um cheirão de couro: por lá, rola um karaokê em que é proibida a entrada de homens. Como o nome sugere (“Sapaokê”), esse é um rolê perfeito para mulheres que amam mulheres. Como “pré”, eu recomendo ir ao Café e Cana, que fica pertinho, para tomar uma cerveja e depois andar até A Marujada. O after geralmente é no Bar da Pri, que é bem próximo também.
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Adega Terroir
Um local perfeito para apreciar um bom vinho. Estive lá com um grupo de 12 sapatonas e ficamos extremamente à vontade. Recomendo também para dates, porque é sofisticado, aconchegante e descontraído.
ABOCA Centro de Artes
Local extremamente plural que te instiga a se sentir livre e se divertir sem medo de ser feliz. É super animado e reúne uma clientela diversa e alto astral.
Shows
Tem alguns shows que atraem um público mais sapatão, então tem que ficar ligada e, quando tiver, garantir seu ingresso: Ludmilla, Sambaiana, Luedji Luna, Melly, Samba Djanira, Ana Gabriela.
Bombar
O mais famoso bar de fim de noite de Salvador atrai bastantes mulheres bi e lésbicas, porém o público é bem jovem (se você, assim como eu, tem mais de 30 anos, talvez não curta muito). No térreo, as pessoas ficam conversando e bebendo uma cerveja ou drink; no primeiro andar, geralmente rola DJ ou banda, então é ideal para meter dança.
Praia
As sapatonas praieiras costumam frequentar o Porto da Barra, Buracão e Praia do Flamengo (mas não o Lôro nem a Pipa). Muitas jogam altinha, então, se quiser paquerar, uma boa dica é se sentar relativamente próximo a um grupo de mulheres que esteja jogando ou pedir para entrar na brincadeira.
Outras dicas
Muitas das festas que rolam no MAM e no Pelourinho atraem um público mais alternativo e, consequentemente, aumentam a probabilidade de ter mulheres que amam mulheres. O Roda Cultural ajuda demais a descobrir quando terão festinhas lá. Uma dica geral seria para você evitar locais muito “padrões”, como Espetto, Eco, Pai Inácio, Mariposa e grandes shows de sertanejo. Nesses ambientes, tem muito “heterotop” e a chance de você passar raiva é gigantesca.
Qual outro rolê você indicaria para serem feitos por mulheres lésbicas e bissexuais em Salvador? Me manda no direct: @_giselepalma.
Gisele Palma
Gisele Palma
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