De acordo com dados da Ebit|Nilsen, coletados em parceria com o Bexs Banco, o comércio eletrônico registrou no primeiro semestre de 2021 crescimento de 31% em relação ao mesmo período de 2020, alcançando o marco histórico de R$ 53,4 bilhões em movimento virtual.
Com o impulso da transformação digital, fortalecida pela pandemia e pelo incentivo das gerações hiperconectadas, o volume de empresas que nasceram no digital deu saltos enérgicos. Conhecidas como DNVBs, ou seja, Digitally Native Vertical Brands, as ‘marcas verticais nativas digitais’ são uma realidade no hábito de compras em todo o mundo.
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Nascidas no universo online e vendidas ao consumidor final sem intermediários, as DNVBs possuem sua atuação fortalecida pelo ecommerce e pela possibilidade e estar próximo ao cliente em qualquer lugar do mundo, bastando que exista envolvimento com a marca, atuação D2C (Direct to Consumer) e controle sobre o todo o processo produtivo.
Pensando em exemplos de sucesso, a Google, Amazon, Alibaba e Uber funcionam como DNVBs modelos, reforçando que grandes marcas podem nascer e se consolidar neste formato de negócio. No Brasil, empresas como a Liv Up, Pantys e Amaro são referências nacionais, demostrando como o negócio mesmo sendo digital-first, pode também estar no ambiente físico sem perder as suas características.
Com grande desafio associado à logística, é preciso que marcas nativas digitais estejam atentas ao processo completo, que vai da atração do cliente até o pós-venda, garantindo que exista uma experiência positiva com a marca, e não só com o produto.
Segundo o Sebrae, as DNVBs oferecem algumas vantagens frente aos modelos tradicionais de negócios, a exemplo de agilidade; redução de custos; maior possibilidade de investimento em marketing; envolvimento e interação com o cliente, aumentando o engajamento; e a atuação em diferentes canais como diferencial competitivo.
Oportunidade de novos negócios e tendência em mercados competitivos, pequenas empresas podem nascer DNVBs, desde que respeitem as características inerentes ao formato. Para isso, vale estudar exemplos de sucesso, modelos de atuação e cenários promissores, além de buscar apoio com instituições que oferecem capacitação e consultoria especializada, a exemplo do Sebrae.
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Rodrigo Almeida
Rodrigo Almeida
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