A cada dia mais empresas discutem sobre as melhores formas de administração e gestão dos seus modelos de negócio. Quase que como uma regra, já é lugar comum afirmar que empresas precisam de líderes e lideranças, e não mais de chefes ou comandantes em seus processos gerenciáveis.
Utilizado por médias e grandes empresas, a exemplo da Tesla Motors, VAGAS.com, iFood, Google e Netflix, a tendência da gestão horizontal tem sido estimulada e impulsionada pelas startups, que veem na participação coletiva um ganho real em produtividade, inovação e retenção de talentos.
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Mas você sabe a diferença entre gestão vertical e gestão horizontal?
Utilizando de sistema hierárquico rígido, com a presença de chefes e subordinados numa escala decrescente de poder e decisão, o modelo de gestão vertical tem sido utilizado ao longo dos anos a fim de garantir uma estrutura organizacional bem definida em relação às responsabilidades estratégicas e operacionais do negócio. Eficiente em diversas empresas, a gestão vertical está subordinada a uma cadeia de comando, sem muito espaço para interferências e opiniões que não sejam solicitadas ou provocadas pela gestão, construindo assim um modelo de negócio mais enrijecido e inflexível.
Já no sistema de gestão horizontal, as tomadas de decisão são realizadas de forma descentralizada, com estímulo à autonomia profissional e responsabilidades individuais sobre os processos. Na gestão horizontal, as lideranças assumem papéis de facilitadores, construindo uma rede colaborativa para a execução e atendimento das demandas e entregas de trabalho. Nesse modelo, as equipes se acessam de forma direta, sem precisar de intermediários hierárquicos para expressão de opiniões, descobertas, inovações e/ou divergências de pensamento.
Fato é que não existe um modelo certo e outro errado, mas diferentes perfis de gestão,que estão se moldando à contemporaneidade do mercado e da nova geração que ingressa no mercado de trabalho.
Se o seu objetivo é experimentar novos modelos de gestão para o negócio, é importante, antes de tudo, pensar na cultura da organização, no perfil das lideranças, nos objetivos a médio e longo prazo, mas principalmente no planejamento estratégico da empresa. Entender quais os valores essenciais ao negócio e como se deseja estar no futuro fará toda a diferença nessa tomada de decisão e no sucesso dessa transição.
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Rodrigo Almeida
Rodrigo Almeida
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