A busca por procedimentos estéticos tem aumentado ao longo dos últimos anos. Com o período de pandemia e o aumento no consumo de conteúdos digitais por meio das redes sociais, muitas pessoas se viram pressionadas a investir em tratamentos e intervenções que elevem a autoestima e a segurança com a própria imagem.
Uma pesquisa encomendada pela Merz Aesthetics - companhia de medicina estética Grupo Merz, apontou que as pessoas estão em busca da beleza individual, natural e única, na busca por diferenciação, segurança e bem-estar.
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Biomédica esteta, com 4 anos de atuação na área, Jéssica Magalhães tem visto esse movimento crescer. Especialista no tratamento de peles negras, a biomédica encontrou um nicho para atuação no mercado.
“Apesar de morar em Salvador, é muito difícil encontrar profissionais que realmente estejam capacitados a tratar e lidar com as necessidades que a pele negra possui. Como lidamos com um país plural, estendi meus estudos para peles pretas, indígenas e asiáticas, reconhecendo esse espaço de carência e demanda crescente”, destaca Jéssica.
Dados da Mers Aesthetics revelaram que no Brasil, 17% da população realizou algum procedimento injetável não cirúrgico nos últimos 18 meses. Números da última pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, expuseram a marca de 969 mil procedimentos não cirúrgicos realizados no país.
Com tanta demanda, tem aumentado também a concorrência, a exigência de cuidados e a profissionalização do mercado. Esse último, fator essencial para quem oferece o serviço e para quem contrata o profissional.
Ciente dos desafios, Jéssica Magalhães destaca a necessidade de estudos e atualizações, e ainda revela o que a população tem esperado do profissional. “A entrada no mercado é muito difícil. Os cursos e insumos são caros e muitas vezes o paciente não compreende isso. Tem a questão de não estar associada a nenhuma clínica mais antiga e tem a ideia nutrida pelas redes sociais de que o bom profissional é aquele que faz parceria com influencers com milhões de seguidores. Enfim, são muitos desafios para conseguir provar sua capacidade e competência”, explica.
Investindo nas áreas de estética facial (manchas, preenchimento, Toxina Botulínica, bioestimuladores, laser de co2), e capilar (as alopecias não cicatriciais, conhecidas quedas capilares por tração, genética, gatilhos emocionais e físicos), Jéssica listou 5 dicas para quem está no mercado em busca de diferenciação e crescimento.
- 1 - Tenha um propósito;
- 2 - Comunique-se com seu público. Permita que eles saibam o quanto você sabe;
- 3 - Não se compare. É injusto comparar o seu início com profissionais que tem anos de atuação;
- 4 - Estude, estude e não pare de estudar. Inclusive, estude administração, custos, finanças;
- 5 - Seja uma mudança positiva para as pessoas. Lembre-se: trabalhamos com autoestima.
Dados da ABIHPEC já revelaram que o mercado da estética já cresceu mais de 500% nos últimos anos, e que esse número não para de crescer. Então para se destacar entre os profissionais é essencial investir na área, ouvir profissionais que já se posicionaram, realizar benchmarking de boas práticas na área e ter coragem de investir.
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Rodrigo Almeida
Rodrigo Almeida
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