A nova sessão do "Cineclube Nanook", evento realizado toda primeira quinta-feira do mês, acontece nesta semana com a discussão sobre corporeidade indígena. A sessão acontece às 16h e integra o ciclo "Corpo traçados pela luz: (r)existências e corporificações do ser". O ingresso é gratuito, mas é necessário preencher um formulário online. Após o filme, um debate será iniciado, às 18h, com transmissão ao vivo pelo canal docineclube no YouTube.
Com o filme "Chuva é cantora na aldeia dos mortos", a obra híbrida traz uma narrativa ficcional sobre luto e pertencimento, mas tecida documentalmente no contexto do cotidiano e das tradições do povo Krahô, na Aldeia Pedra Branca, no Estado de Tocantins, no Brasil Central. O filme narra a jornada de Ihjãc, um jovem Krahô que, após a morte de seu pai, tem visões que o perturbam e o levam a confrontar seu próprio destino.
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Com esta obra, a brasileira Renée Nader e o português João Salaviza levaram oito premiações, dentre elas o prêmio especial do júri do Festival de Cannes de 2018, o que os deu força para voltarem a Cannes este ano com um novo filme, a Flor do Buriti (2023), também sobre os Krahô, com quem Renée Nader trabalha desde 2009.
A exibição será seguida por um debate com duas convidadas: a jornalista e pesquisadora em cinema documentário Raquel Salama, que mediará a conversa, e a jornalista portuguesa e crítica de arte Alexandra Martins. Elas irão aprofundar as discussões sobre os temas abordados no filme, como ancestralidade, espiritualidade e a relação das figuras indígenas com seu ambiente e suas tradições.
Serviço:
O quê: Cineclube Nanook – V Ciclo (Sessão Chuva é cantoria na aldeia dos mortos)
Quando: Quinta, 1º de junho, às 16 horas.
Onde: Sala 7A da FACOM/UFBA, em Ondina, com transmissão do debate pelo Canal do LAF no Youtube
Quanto: Gratuito
Redação iBahia
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