Realizando uma homenagem aos orixá Logunedé, o bloco Cortejo Afro iniciou o desfile no Circuito Dodô (Barra-Ondina) no final da noite deste domingo (19). Neste ano, o grupo completa 25 anos e reúne na avenida mais de 2 mil integrantes.
Os foliões, vestidos com as fantasias criadas especialmente para este desfile, uniram dança, música e artes visuais em um mesmo espetáculo. A banda Cortejo Afro garantiu a animação fazendo o público cantar grandes clássicos do bloco afro.
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Ao todo, serão três dias de desfile. O último dia da apresentação está prevista para a segunda (20), a partir das 21h.
Tema - O orixá menino, que velho respeita, filho do grande caçador Oxóssi com a deusa das águas doces, Oxum, será reverenciado pelo bloco, através das cores, dos sons, dos símbolos e signos que traduzem a simbiose entres esses dois imponentes orixás, em seu mais formoso descendente, como nos canta a canção do Imortal Gilberto Gil: “Logunedé é demais. Sabido, puxou aos pais”.
O bloco - Às margens da Bacia do Cobre, no Parque São Bartolomeu, em Salvador-BA, nasce a Entidade Cultural Cortejo Afro, em 2 de julho de 1998. Sua origem dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oyá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha, atesta toda a sua identidade, autenticidade e força. A banda e o bloco foram idealizados pelo artista plástico Alberto Pitta que, há mais de 40 anos, desenvolve trabalhos ligados à estética e cultura africana. A entidade, envolvida com esta proposta, desenvolve trabalhos sociais junto à sua comunidade durante o ano inteiro.
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Redação iBahia
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