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CARNAVAL 2023

Carlinhos Brown critica falta de patrocínio para blocos afro: 'tem que ser uma responsabilidade'

Cacique destacou relevâncias das comunidades e o papel social delas

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Redação iBahia

19/02/2023 às 19:58 • Atualizada em 19/02/2023 às 21:58 - há XX semanas
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					Carlinhos Brown critica falta de patrocínio para  blocos afro: 'tem que ser uma responsabilidade'
Foto: Bianca Andrade/iBahia

Durante de se apresentar com ex-vocalista da Timbalada na noite deste domingo (19), Carlinhos Brown falou sobre a ausência de patrocínio para blocos afros durante o carnaval. O Cacique destacou as dificuldades para colocar os projetos na rua e criticou a falta de patrocínio.

"É muito difícil fazer bloco afro, porque o bloco afro não sai só por sete dias. Sai por todas as semanas, trabalha por 365 dias. E eu vi uma crítica fatídica de Vovô, da falta de patrocínio. Eu acho que está na hora também das comunidades ter uma atenção. Quem não patrocinar os grupos de apoio, passa a não consumir aquelas marcas. Tem que ser uma responsabilidade",

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Ele destacou a relevância das comunidades que integram esses blocos e o papel social ativo dessas localidades.

"Tem números de país. Não adianta eu ser patrocinado, Daniela, Ivete e quem verdadeiramente está ali o ano inteiro cumprindo seu papel social, termina não tendo esse olhar. Eles sim são a base", destacou.

Carlinhos Brown é mais um que fala sobre a situação. Na noite de sábado (18), o presidente e fundador do Ilê Aiyê, bloco afro mais antigo do Brasil também criticou a falta de patrocínio por parte dos empresários que investem no carnaval de Salvador.

Antes da saída do bloco no Curuzu, neste sábado (18), o música falou sobre a dificuldade de manter o bloco ativo.

“Antes de serem capitalista, os empresários são racistas. Eles preferem perder dinheiro do que juntar o dinheiro dele com o povo preto”, disse.

Vovô afirmou que o Ilê “é um bloco internacional” e que mesmo assim não é patrocinado da mesma forma que outros blocos do carnaval soteropolitano. Segundo o músico, é difícil manter a tradição de pé.

“É muito bonito de se ver, mas é muito complicado de fazer. hoje o carnaval se chama ‘carnanegócio‘. Uma série de taxas que tem que pagar, contratação de equipamentos, se não tiver recursos, fica difícil.

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