A história da Bahia está sendo contada este ano através do enredo de escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro. Só na capital carioca, três agremiações homenageiam o estado baiano. Mangueira, Beija-Flor e Tijuca trazem como temas os ritmos afro-baianos, o 2 de Julho e a Baía de Todos os Santos, respectivamente.
Já na capital paulista, no Anhembi, a Nenê de Vila Matilde, que busca o primeiro título no Grupo Especial, vai trazer ‘Faraó-Bahia’ como tema neste sábado (18).
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No domingo (19), a Estação Primeira de Mangueira vai levar para a Sapucaí o enredo ‘As Áfricas que a Bahia canta’. A cantora e ministra da Cultura Margareth Menezes foi convidada para gravar o samba enredo. Inclusive, ela deve acompanhar no sambódromo o desfile.
A escola de samba vai mostrar as construções das visões de África na Bahia, a partir de sua musicalidade e instituições carnavalescas negras, destacando o protagonismo feminino nesse processo e as lutas contra intolerância, racismo e pelo fortalecimento da identidade afro-brasileira.
Já a Beija-Flor, na Marquês de Sapucaí, vai destacar os excluídos do Grito do Ipiranga, enfatizando a luta do povo pela real liberdade no 2 de Julho, data da Independência do Brasil na Bahia.
De acordo com a sinopse divulgada pela escola, o enredo é uma “convocatória aos sobreviventes desse país que não nos reconhece”.
A escola da Unidos da Tijuca será a quarta a se apresentar neste domingo (19) e vai trazer o enredo "É onda que vai… É onda que vem… Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra".
Ele foi produzido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos e foca na alegria, beleza, cultura, diversidade, misticismo e, é claro, musicalidade da Baía de Todos os Santos.
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Redação iBahia
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