WhatsApp derruba bloqueio e aplicativo volta a funcionar

O WhatsApp conseguiu no início da tarde desta terça-feira (3) derrubar a decisão que bloqueou o aplicativo por 72 horas. A empresa pediu reconsideração da decisão após determinação da Justiça de Lagarto (Sergipe). As informações são do jornal O Globo.O tempo para que o WhatsApp volte a funcionar depende de cada operadora. Ainda segundo a publicação, a decisão favorável é do relator no tribunal, desembargador Osório de Araújo Ramos Filho.

WhatsApp é liberado após decisão (Foto: AFP)

Durante a noite, o desembargador Cezário Siqueira Neto negou recurso apresentado pouco antes pelo Facebook, dono do WhatsApp, para que o embargo ao aplicativo fosse revogado. Em sua decisão, ele não aceitou a alegação da empresa de que necessita proteger a privacidade de seus usuários.Mesmo com a proibição, um furo no bloqueio do Whatsapp permitiu que usuários recebessem e pudessem enviar mensagens através do aplicativo na manhã desta terça-feira (3). A permissão foi detectada por usuários que se conectaram ao app através de uma rede wi-fi empresarial.EntendaO WhatsApp ficou fora do ar por 24h, desde que o juiz Marcel Maia Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, em Sergipe, da Vara Criminal de Lagarto, em Sergipe, determinou que as operadoras TIM, Oi, Claro, Vivo e Nextel suspendessem o acesso ao WhatsApp por 72 horas a partir das 14h desta segunda-feira (2).Apesar da suspensão, durante este dia, cerca de 1,79 milhão não teve problema e continuou usando o aplicativo. Isso porque esta minoria é dona de linhas de celulares pertencentes a pequenas operadores de celular, que continuaram o uso do aplicativo.Bloqueios anterioresEsta é a segunda vez que o WhatsApp é bloqueado pela Justiça no Brasil. O primeiro caso de suspensão do aplicativo aconteceu em dezembro do ano passado, após pedido da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, que determinou a suspensão do serviço por 48 horas. A decisão, no entanto, foi derrubada 12 horas depois.Em ambos os casos, o bloqueio do bate-papo foi justificado como uma represália da Justiça por a empresa norte-americana ter se recusado a cumprir determinação de quebrar o sigilo de dados trocados entre investigados criminais.