Um grupo de pesquisadores da Universidade Stanford criou uma maneira de utilizar o lítio no anódo da bateria, em vez de somente no eletrólito. O objetivo era deixar a bateria estável, algo que foi resolvido com uma pequena proteção de carbono, com apenas 20 nanômetros, ao redor do anódo. O propósito do experimento é triplicar a vida útil das baterias de smartphones e tablets. A pesquisa foi divulgada no jornal científico Nature Nanotechnology.
As implicações desta descoberta não se limitam aos dispositivos móveis, mas podem chegar até mesmo aos carros. "Você pode ser capaz de criar um telefone celular com o dobro ou o triplo da vida útil da bateria ou um carro elétrico com um alcance de 300 milhas que seja vendido por apenas US$ 25 mil", explica Guangyuan Zheng, um dos pesquisadores. Para que essa tecnologia seja viável em termos comerciais, é necessário que ela tenha eficiência de 99,9% ou mais. Outros projetos semelhantes tinham 96% e a eficiência caía para 50% após 50 ciclos de recarga. O projeto dos pesquisadores de Stanford atingiu a marca de 99% e conseguiu manter a carga mesmo após 150 ciclos. Entretanto, o resultado do estudo pode levar alguns anos até se converter em produtos para o consumidor final.
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