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Vestígios de sangue são achados no barco de homem preso por desaparecimento de jornalista inglês e indigenista

Ainda não se sabe a quem pertence o material. Amostra foi levada para perícia, segundo informações divulgadas pela Polícia Federal nesta quinta-feira (9)

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Redação iBahia

09/06/2022 às 18:07 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:12 - há XX semanas
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					Vestígios de sangue são achados no barco de homem preso por desaparecimento de jornalista inglês e indigenista
Foto: Reprodução / TV Bahia

Vestígios de sangue foram encontrados no barco que pertence ao homem preso nesta semana por suspeita de envolvimento no desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, na Amazônia. A informação foi divulgada pela Polícia Federal no final da tarde desta quinta-feira (9). Ainda não se sabe a quem pertence o material. Segundo a PF, amostras foram levadas para perícia em Manaus.

O suspeito foi identificado como Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como "Pelado". A prisão preventiva dele foi pedida pela PF, conforme nota divulgada nesta quinta. No entanto, ainda não se sabe se a Justiça aceitou o pedido. O caso segue sob investigação.

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Nesta quinta, foi realizado mais um dia de buscas na região do desaparecimento. O comitê de crise, que é coordenado pela PF do Amazonas, realizou busca com barcos na região do Rio Itaquaí, último local onde os dois foram vistos. Durante o processo, foram percorridos cerca de 100 km entre a calha do rio e os afluentes.

Ainda segundo a PF, todas as comunidades no percurso foram abordadas, especialmente as de Santa Cruz, Cachoeira, São Gabriel e São Rafael.

Além da busca fluvial, foi realizado também um reconhecimento aéreo no itinerário de Atalaia do Norte até a base da Fundação Nacional do Índio (Funai), na entrada da terra indígena Vale do Javari, percorrendo pontos de interesse para a busca aos desaparecidos e para as investigações.

Conforme a PF, o custo da operação até o momento é de aproximado de R$ 684 mil.

Desaparecimento


				
					Vestígios de sangue são achados no barco de homem preso por desaparecimento de jornalista inglês e indigenista
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Bruno e Phillips transitavam entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte quando sumiram. Eles tinham ido para a região para entrevistas e uma reunião, e deveriam ter retornado no domingo (5), mas não apareceram.

Bruno, além de estudar e pesquisar questões relacionadas aos povos indígenas, é servidor de carreira da Funai, e recebia constantes ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores. Isso pode ter relação com o caso.

Dom Phillips e a esposa moram na Bahia desde 2007 e os dois têm uma casa em Salvador. O jornalista, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, está escrevendo um livro sobre a floresta amazônica e sua autossustentabilidade quanto às chuvas.

Ainda na terça (7), dia em que o suspeito foi preso, a esposa do jornalista inglês fez um apelo e pediu às autoridades, para que haja um reforço nas buscas. Nas imagens, enviadas com exclusividade à TV Bahia, Alessandra Sampaio se emocionou e falou sobre a esperança de reencontro com marido.

“Eu queria fazer um apelo para o governo federal e para os órgãos competentes, para intensificarem as buscas, porque a gente ainda tem um pouquinho de esperança de encontrar eles. Mesmo que eu não encontre o amor da minha vida vivo, eles têm que ser encontrados, por favor. Intensifiquem essas buscas. Eu não quis falar antes porque a família toda está muito chocada e a gente não está sabendo reagir. Mas eu estou fazendo esse apelo, por favor, para intensificar essas buscas” , disse ela à TV Bahia

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