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Uma das maiores cantoras da música brasileira, Gal Costa iniciou carreira na década de 60 e integrou 'Doces Bárbaros'; relembre

Ainda adolescente, Gal se aproximou de Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, e juntos integraram o Doces Bárbaros

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Redação iBahia

09/11/2022 às 11:36 • Atualizada em 09/11/2022 às 14:33 - há XX semanas
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					Uma das maiores cantoras da música brasileira, Gal Costa iniciou carreira na década de 60 e integrou 'Doces Bárbaros'; relembre
Foto: Divulgação

Gal Costa, uma das maiores vozes da música brasileira, morreu aos 77 anos, nesta terça-feira (9), em São Paulo. Nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos, em Salvador, a cantora surgiu na cena nacional, na década de 1960.

Ainda adolescente, Gal se aproximou de Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, e juntos integraram o Doces Bárbaros. Com pouco mais de 20 anos, ela participou do álbum "Tropicália ou Panis et Circencis", pedra fundamental do movimento tropicalista.

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Década de 60

Em 1964, ela participou do show “Nós, Por Exemplo”, ao lado de Caetano, Gilberto Gil, Bethânia e Tom Zé, na inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1065, quando lançou o primeiro disco, gravado ao lado de Caetano.

Na fase tropicalista, Gal lançou o primerio disco solo, intitulado "Gal Costa" (1969), com as músicas Baby”, “Divino Maravilhoso”, “Que Pena” e "Não Identificado", que alcançaram grande sucesso.

"Fa-tal"

Em 1971, Gal fez o "Fa-Tal", um dos espetáculos de maior repercussão da história da MPB, que viraria também um álbum cultuado. O disco foi gravado ao vivo e serviu para carregar a bandeira do Tropicalismo, enquanto seus dois principais compositores, Caetano e Gil, estavam no exílio.

O disco traz grandes sucessos, entre eles: “Chuva Suor e Cerveja”, “Como 2 e 2” e “Pérola Negra”.

Em 1975, ela gravou a música de abertura da novela Gabriela, a canção “Modinha para Gabriela”, de Dorival Caymmi, que faz grande sucesso. Quatro anos depois, Gal se consagrou como intérprete da MPB ao lançar "Gal Tropical", onde cantou alguns dos maiores sucessos, como “Força Estranha”, “Índia” e “Meu Nome é Gal”.

Releituras

A partir da segunda metade dos anos 1990, Gal passou a reler as gravações. Em 2011, Gal Costa lançou o álbum “Recanto”, concebido e composto por Caetano Veloso, o disco tirou a cantora de um autoexílio fonográfico de seis anos. Em 2015, Gal Costa lançou “Estratosférica”, em três formatos – LP, CD e download. O repertório reúne as músicas “Sem Medo, Nem Esperança”, “Casca”, “Anuviar”, “Ecstasy”.

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