A torcedora gremista Patrícia Moreira, acusada de um ato racista por ter sido flagrada chamando o goleiro do Santos Aranha de macaco em uma partida da Copa do Brasil no final e agosto, afirmou em entrevista ao jornal Zero Hora, que pretende se tornar um "símbolo nacional contra o racismo", e que pretende ajudar o time com questões sociais.
Patrícia responderá processo por injúria racial, enquanto tenta mostrar ao país que agiu por impulso. Ela deixou a casa que apedrejada e incendiada, e se refugiou na com familiares.
A jovem afirmou ainda estar sem planos profissionais e confessou estar com medo de continuar vivendo no mesmo bairro, na zona norte da Capital. Patrícia tem tomado remédios para conseguir dormir afirma estar se sentindo presa.
Patrícia nega que é racista e criticou a intolerância que vem sofrendo nas redes sociais. Ela também contou ao jornal que desistiu de procurar o goleiro do santos, e que é normal ouvir os torcedores gritarem "macaco".
A torcedora diz ainda que já namorou caras negros "Eu sei que não sou racista. Já fiquei com um cara negro. Eu estava levando muito em conta o fanatismo pelo Grêmio, só que nunca fui de ofender. A torcida do Grêmio não é racista, não é.", afirmou na entrevista.
De acordo com o presidente estadual da Cufa do Rio Grande do Sul, Paulo Daniel Santos, a gremista vai passar um treinamento de educação racial e depois poderá atuar no projeto "Chutando o Preconceito", que tem o jogador Tinga do Cruzeiro como embaixador.
(foto: Reprodução) |
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