Duas testemunhas que não quiseram se identificar apresentaram, durante entrevista à TV Globo, versões diferentes sobre a morte do jogador Daniel Corrêa. Elas contaram que estavam ao lado de Eduardo Purkote (sétimo suspeito de envolvimento com o homicídio) e afirmaram que o jovem não fez nada contra o jogador.
De acordo com o delegado do caso, Amadeu Trevisan, Eduardo teria quebrado o celular do atleta, arrombado a porta do quatro onde o ocorreu a suposta tentativa de estupro e tentou agredir o jogador dentro e fora da residência do empresário Edison Brittes.
Durante a entrevista à TV, as duas testemunhas disseram que Eduardo não quebrou o celular do jogador pois ele foi embora da casa da família Brittes e até aquele momento nada tinha acontecido.
Elas também negaram que o jovem tivesse pegado a faca usada no crime por Edison Brittes. "Ele [Purkote] não saiu da sala. Então não tinha como ele pegar a faca se ele estava na sala", relatou uma das testemunhas.
Porém, a outra testemunha disse à TV Globo que foi Eduardo que pegou a faca na cozinha e quebrou o celular de Daniel.
"[Eduardo Purkote] Estava com uma faca na mão. Dai a Allana até comentou: 'O que você vai fazer com essa faca?' 'Foi seu pai que pediu, foi ele que me mandou pegar'", contou a testemunha. Ela disse ainda que ele jogou os pedaços do aparelho na calçada.
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Ela disse ainda que, depois do jogador ter sido espancado, foi levado para fora casa. "O Edison arrastou o Daniel para fora do quarto. Largou ele na calçada", contou uma das jovens.
"Cheio de sangue, estava sangrando muito, bastante. Já estava bem debilitado, estava bem machucado. Continuaram batendo nele, davam chute. Deixaram ele de bruço, tiraram a cueca dele e continuaram a bater nele", disse a outra.
Elas disseram ainda que, ao ver o estado de saúde de Daniel, tentaram chamar o Serviço Móvel de Urgência (Samu), mas foram impedidas pela empresário.
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Redação iBahia
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