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Taxas de juros sobem e inadimplência cai de maio para junho

A taxa média de juros para as pessoas físicas subiu 0,3 ponto percentual e alcançou 24,3% ao ano

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26/07/2013 às 23:41 • Atualizada em 27/08/2022 às 10:12 - há XX semanas
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As taxas de juros tanto para empresas quanto para as famílias subiram de maio para junho, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Banco Central (BC). A taxa média de juros para as pessoas físicas subiu 0,3 ponto percentual para 24,3% ao ano. Para as empresas, a taxa subiu 0,5 ponto percentual para 14% ao ano. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a alta dos juros ocorre devido ao aumento da taxa básica, a Selic. Quando há aumento da Selic, o custo de captação de recursos pelos bancos aumenta e pode haver repasse para os clientes. Maciel lembrou que houve redução de juros em maio, mas ele já havia dito que essa queda “não deveria se constituir uma tendência porque estamos em ciclo de alta de juros [Selic]”. No caso do crédito com recursos livres, o aumento na taxa para pessoas físicas chegou a 0,7 ponto percentual para 34,9% ao ano. As empresas pagaram taxa média de 19,3%, em junho, alta de 0,8 ponto percentual em relação a maio. A taxa média de juros do crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) ficou estável para pessoas físicas (6,7% ao ano) e subiu 0,4 ponto percentual para as empresas (7,4% ao ano). Já a inadimplência, considerados os atrasos acima de 90 dias, do crédito de todo o sistema financeiro, caiu 0,2 ponto percentual para as empresas (2,1%) e 0,3 ponto percentual para as famílias (5%). A inadimplência do crédito livre para pessoas físicas também caiu 0,3 ponto percentual, para 7,2%. No caso das empresas, houve redução de 0,2 ponto percentual para 3,5%. A inadimplência do crédito com recursos direcionados ficou em estável para as empresas em 0,6% e caiu 0,3 ponto percentual para as famílias (1,8%). O saldo total de crédito do sistema financeiro ficou em R$ 2,531 trilhões, com alta de 1,8% no mês e 16,4% em 12 meses encerrados em junho. Esse estoque de crédito correspondeu a 55,2% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

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