Minutos antes de o jogador Daniel Corrêa ser espancado e morto, o futebol foi assunto de uma conversa entre ele e David Willian Vollero da Silva, de 18 anos. Os dois rapazes eram meio-campistas. As informações são do UOL Esporte.
Em depoimento à polícia, o jovem disse que durante a festa na casa de Allana Brittes "conversou com Daniel, sendo que ele estava bebendo e trocou umas ideias com ele sobre o ramo do futebol, devido a também ter jogado bola, em times de base". David era colega de escola de Allana e tinha um relacionamento com ela.
Após a conversa, David participaria do espancamento de Daniel, fato que admitiu no inquérito policial. Ao lado de Ygor King e Eduardo da Silva, David entrou no carro de Edison Brittes Júnior, que levou o atleta do São Paulo para a morte.
O suspeito também tinha passagens pelo mundo do futebol. Jogou a Série B do Campeonato Amador de Curitiba em 2015. No ano seguinte, foi convidado pelas categorias de base do Paraná e ficou no clube até maio de 2017.
À polícia, David confessou que deu chutes e um soco na cabeça de Daniel. Mas disse que a intenção ao entrar no carro era apenas deixar o jogador na estrada.
Ainda de acordo com seu depoimento, David disse que não viu o momento em que Daniel foi morto. "Estava em choque, chorando, sem saber o que fazer, e se agachou dentro do carro, pois temeu pela sua vida, e não viu mais o que aconteceu [...] e ouviu 'Daniel se engasgando com o próprio sangue.'"
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade