A pouco menos de quatro meses da primeira visita da presidenta Dilma Rousseff como chefe de Estado ao país, o secretário de Energia dos Estados Unidos - cargo equivalente ao de ministro - Ernest Moniz, disse nesta segunda (1º) que há expectativas de ampliar a cooperação com o Brasil, principalmente em energia renovável. Casado com uma brasileira, Moniz elogiou para o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, os esforços do governo brasileiro no incentivo à área de ciência e tecnologia. Na conversa com Patriota, em Viena, na Áustria, Moniz ressaltou que o Brasil tem se destacado no cenário internacional em vários setores, inclusive no debate sobre mudanças climáticas. O secretário também mencionou a possibilidade de aumentar os acordos de cooperação nos setores de extração de gás e óleo de xisto. Antes da visita de Dilma a Washington, prevista para 23 de outubro, a presidenta participa, no final de setembro, da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos Estados Unidos. Tradicionalmente, o presidente do Brasil é o primeiro líder a discursar, depois do presidente dos Estados Unidos. A data da visita de Dilma ainda não foi definida oficialmente porque os dois países aguardam detalhes de agenda da presidenta e de Obama. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que esteve no Brasil em maio, confirmou o convite formalmente à presidenta. Segundo ele, visitas de Estado demonstram a relevância das relações entre Brasil e Estados Unidos. Biden elogiou Dilma durante a visita e disse que a presidenta do Brasil é uma líder que olha para frente. "A presidenta é uma líder que olha com o foco de raio laser para as questões que são mais importantes para o povo brasileiro", disse Biden.
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