As reclamações sobre o aumento do preço do arroz de outros itens do supermercado tomou conta das redes sociais na última semana. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), sete produtos sofreram aumento no mês de agosto.
Confira abaixo quais foram os principais vilões dos altos preços das compras nos supermercados (números divulgados pelo DIEESE).
O valor do óleo de soja apresentou alta em todas as capitais, com destaque para Campo Grande (31,85%), Aracaju (26,47%), Rio de Janeiro (22,39%) e Porto Alegre (21,15%). As demandas interna e externa têm elevado as cotações da soja e derivados.
Os preços do leite integral e da manteiga tiveram aumento em 16 e 12 capitais, respectivamente. As elevações nos valores do produto variaram entre 1,43%, em Brasília, e 11,10%, em Curitiba. Apenas em Vitória, o preço ficou estável. As altas no custo da manteiga ficaram entre 0,26%, em Salvador, e 5,73%, em Goiânia. A necessidade de refazer estoques, a competição por matéria-prima e a baixa disponibilidade de leite no campo culminaram em elevação de preço dos derivados lácteos.
O preço médio do arroz agulhinha registrou alta em 15 capitais, com destaque para Porto Alegre (17,91%), Campo Grande (13,61%) e Goiânia (10,56%), ficou estável em Curitiba e recuou -1,45% em Brasília. O aumento se deve à retração dos produtores, que aguardam melhores preços para comercializar o cereal e efetivam apenas vendas pontuais.
De julho para agosto, o valor do pão francês subiu em 13 cidades e variou de 0,23%, em São Paulo, a 9,78%, em Salvador.Em Belo Horizonte e Belém, o preço não variou. As quedas aconteceram em Florianópolis (-0,86%) e Curitiba (-1,41%). As cotações dos derivados de trigo tiveram aumento devido à valorização do dólar diante do real.
Em 12 capitais, o valor médio da carne bovina de primeira registrou alta: variou de 0,59%, em Aracaju, a 8,89%, em Campo Grande. Em Natal, o preço apresentou estabilidade e, em outras quatro cidades, houve queda: Porto Alegre (-0,55%), Vitória (-0,59%), Florianópolis (-0,90%) e Brasília (-1,35%). A baixa oferta de animais para abate no campo e o desempenho recorde das exportações, em especial para a China, resultaram em preços elevados.
O custo do feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, subiu em Porto Alegre (5,00%), Curitiba (3,27%) e na capital fluminense (0,82%). Já em Vitória (-1,41%) e Florianópolis (-1,96%), o valor médio diminuiu. Para o tipo preto, a importação supriu a falta do feijão nacional, que está em fase de plantio, e o preço aumentou devido ao câmbio desvalorizado.
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!