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Reunião entre aeroviários de SP e empresas termina sem acordo

Greve pode ser adiada para segunda-feira. Trabalhadores farão assembleia no aeroporto de Congonhas nesta tarde.

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22/12/2011 às 16:35 • Atualizada em 01/09/2022 às 12:52 - há XX semanas
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Terminou sem acordo nesta quinta-feira (22) a audiência entre o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e o Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, filiado à Força Sindical, que representa cerca de 30 mil trabalhadores do setor nos aeroportos de Congonhas, Viracopos e outros no interior do estado. O Snea manteve a proposta – aceita na última terça pelos aeroviários do município do Rio de Janeiro e do Amazonas – de reajuste salarial de 6,17%, exceto piso salarial, vale refeição e cesta básica, que serão corrigidos em 10%. Além disso, seria criado piso para operador de equipamentos, no valor de R$ 1 mil. Na reunião em São Paulo, no entanto, a proposta não foi aceita, e o sindicato pediu aumento de 8,5%. O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho, Jonas Santana de Brito, propôs que as empresas chegassem a um reajuste de 7%, o que foi rejeitado pelos representantes do Snea. Com isso, os trabalhadores devem realizar, na tarde desta quinta-feira, uma assembleia no aeroporto de Congonhas para avaliar os rumos do movimento, que pode a greve da categoria. O desembargador Brito determinou, no entanto, que, caso a greve venha a ocorrer, 80% dos trabalhadores de cada setor deverão manter as atividades, seguindo determinação tomada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na quarta-feira. O início da greve, no entanto, previsto para as 23h desta quinta, pode ser adiado para segunda-feira. Isso porque o Ministério Público advertiu que a greve pode ser considerada ilegal caso seja iniciada antes da decorrência de 72h do aviso de sua realização. De acordo com o MP, o que houve até então foi um aviso de risco de greve, não uma comunicação de que ela ocorrerá. “Vamos permanecer em estado de greve. E devemos tirar o início de uma greve a partir de segunda”, afirmou o presidente do Sindicato, Reginaldo Alves de Souza. Ele afirmou, no entanto, que não há impedimento para a realização de manifestações como a ocorrida na manhã desta quinta em Congonhas, que paralisou parcialmente o aeroporto. “Essas manifestações (como a) que fizemos hoje podem acontecer de novo. E começar hoje mesmo”, afirmou Souza. Ele destacou que serão levadas à assembleia tanto a proposta do Snea, quanto a feita pelo TRT, de reajuste de 7%. ContrafTambém nesta quinta, os aeroviários e aeroportuários dos sindicatos filiados à Fentac/CUT devem realizar assembleias para avaliar a possível paralisação. Em audiência pública realizada na segunda-feira no Tribunal Superior do Trabalho (TST), aeronautas e aeroviários representados pela Fentac não chegaram a um acordo com as companhias aéreas em relação ao reajuste salarial. Em comunicado, as empresas afirmaram que, caso os sindicatos insistam na greve, "buscarão reduzir seus efeitos sobre a população cancelando folgas e convocando empregados dispostos a garantir pleno atendimento a seus clientes". Inicialmente, eles pediam um reajuste salarial de 10%. No decorrer das negociações, entretanto, ambas as categorias concordaram que poderiam baixar o pedido para um reajuste de 7%, desde que o vale refeição e a cesta básica sejam reajustados em 10% (o que as companhias aéreas concordaram). O que emperrou as tratativas foi que depois as empresas aéreas aceitaram somente um reajuste de 6,17% - relativo à variação do INPC - uma diferença de 0,83%.

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