Após anunciar que iria vender iPhones por preços mais em conta do que nos Estados Unidos, a Fnac, loja que vende produtos de diversos segmentos, teve seu pedido para atuar em Freeshop rejeitado pela Receita Federal. De acordo com matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, que esteve no local, localizado no terminal 3 do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, os aparelhos como iPhone e outras eletrônicos não estão sendo vendidos sem impostos, como prometido. Dentre os exemplos citados na publicação, o iPad Air (16 GB, Wifi) aparece sendo comercializado por R$ 1.749, valor superior ao da loja da Fnac na internet, onde custa R$ 1.569. Sem impostos, o aparelho deveria sair por R$ 1.123, ou 499 dólares. Já o iPad Mini (16 Gb, Wifi e 4G) estava sendo vendido por R$ 1.499 na loja e R$ 1.619 na internet. Sem impostos, o produto sai por R$ 965. O caso mais pesado registrado na matéria é o do MacBook Pro (Core I5, 4 GB, 500 GB, tela 13.3"), que estava à venda por R$ 4.299, enquanto na loja virtual da Apple no Brasil é vendido por R$ 5.299. Entretanto, na loja da Apple americana, o preço sem impostos é US$ 1.199, ou R$ 2.700. Os iPhones, no entanto, não foram encontrados mais na prateleira, já que haviam acabado na véspera. A loja não sabe quantos aparelhos vendeu, nem ao mesmo se honrou os preços prometidos que a levariam a tomar algum prejuízo. Ainda segundo à Folha, a Fnac deu entrada no pedido de autorização para operar como loja franca há aproximadamente quatro meses. A Fnac de Guarulhos está sendo abastecida com estoque da própria rede no país. A remessa dos outros produtos importados está parada na alfândega. A empresa tem autorização para abrir na área restrita, mas sem o ato declaratório necessário, fica impedida de vender com isenção de impostos e receber moeda estrangeira.