Um retrato do otimismo da juventude brasileira. Esse foi o resultado do levantamento feito pela agência de pesquisa Box 1824, especializada em tendências de consumo e comportamento jovem, para descobrir o que as novas gerações pensam sobre a nação. De acordo com os dados que integram o projeto "O Sonho Brasileiro", 89% dos jovens declararam ter orgulho da própria nacionalidade. A maioria - 76% - revelou ainda que acredita seriamente que o país está mudando para melhor. O estudo, que levou um ano e meio para ser finalizado, entrevistou 3000 homens e mulheres, entre 18 e 24 anos, de todas as classes sociais. Atualmente, mais de 25 milhões de pessoas se encontram nessa faixa etária. As boas perspectivas são expressadas principalmente pelo papel político estratégico do Brasil. Quase 87% dos jovens afirmam que é este é o país mais importante do mundo atualmente. Para eles, os históricos problemas da nação estão mais fáceis de serem identificados e, portanto, com mais probabilidade de serem superados nos próximos anos. Essa realidade termina por provocar o pensamento comum que considera o individualismo como marca reconhecida da juventude. Cerca de 77% das pessoas acreditam que o seu próprio bem-estar depende necessariamente da satisfação da sociedade em que vivem. Os desejos, mais alcançáveis do que o dos anos 60, por exemplo, tem como base a coletividade. O principal caminho apontado para a mudança na conjuntura é a honestidade cotidiana, seguida das novas oportunidades, do combate ostensivo à corrupção e da redução da violência.
A vida profissionalCom o desenvolvimento pungente apresentado na última década, o jovem brasileiro que surfar na onda do crescimento econômico. Quando o assunto é a vida futura e os anseios pessoais, 55% cita o desejo de se formar e conseguir emprego e 24% escolherem como primeira opção alcançar o trabalho dos sonhos. Eles também acreditam que a principal via para a realização desse desejo é através do empreendedorismo, abrindo o próprio negócio. O dinheiro, apesar de ser considerado indispensável pela maioria, só tem validade se estiver acompanhado com realização pessoal e a prórpia estabilidade. Além disso, existe a preocupação de fazer com o que trabalho cotidiano possa surtir algum impacto na melhoria da nação. Mais de 70% considera que tem a obrigação de fazer algo pelo coletivo. A internet e a geração sem preconceitosLutar por uma realidade mais justa é algo que inclusive permeia o pensamento da maioria dos que utilizam a internet como meio de mobilização. 71% da juventude considera que utilizar sites e redes sociais para fazer agitação social ou para reclamar de algo é uma das principais maneiras de fazer política. As plataformas online também serviriam para conceder maior voz à setores que raramente era escutados pelas autoridades. Apesar disso, não houve relatos sobre a eficácia desse tipo de mobilização. Seguindo esta tendência, a primeira geração informatizada de brasileiros também entende que a tecnologia possibilita espaços para o intercâmbio ilimitado de informações e de ideias. Quando o anseio de um encontra diálogo com as necessidades do outro, pode-se iniciar um movimento/mobilização de diversas partes. Esse contato maior entre as camadas tem justamente possibilitado a ampliação da compreensão de diferentes universos. Como os jovens se conectam mais, expõem com mais facilidade a própria vida e promovem maior troca entre si, os preconceitos em relação à temas diversos tem diminuído.
87% dos jovens acreditam que o Brasil é o país mais importante do mundo |
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