O senador Cássio Cunha Lima, líder no PSDB no congresso, afirmou ao blog do jornalista Josias de Souza, que o partido deve entrar com pedido de impeachment da presidente Dilma em maio.A declaração do senador veio horas depois que o ex-presidente Fernando Henrique se colocou contra o proposta."Impeachment não pode ser tese. Quem diz se houve uma razão objetiva é a justiça e a polícia. Os partidos não podem se antecipar a tudo isso, não faz sentido. É precipitação", disse FHC em entrevista coletiva no 14º Fórum de Comandatuba, na Bahia.
O PSDB quer usar como desculpa para o impeachment a prática de "pedalada fiscal" pelo governo no último mandato. O governo atrasou repasses para o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES, como tentativa de melhorar as contas públicas. A prática pode ser considerada como crime de responsabilidade fiscal.Para que o impeachment saia, é necessário que seja provado o crime, além da aprovação de dois terços da câmara dos deputados e a mesma proporção do senado. O vice-presidente Michel Temer declarou em Portugal que é "impensável" discutir impeachment. "Nós temos que ter tranquilidade institucional no nosso País. Não podemos abalar as nossas instituições democráticas falando desse assunto. Volto a dizer: é matéria impensável", falou em um encontro que reuniu empresários de Portugal e Brasil.Além de Temer e FHC, o presidente da câmara Eduardo Cunha também se colocou desfavorável ao impedimento de Dilma Roussef.
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