O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, fez nesta quarta (21) um desafio à ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça: “Se ela quiser mostrar o holerite junto com o meu, eu mostro, os dois juntos. Por que vocês não propõem isso?”, disse a jornalistas que recebeu em seu gabinete. A sugestão se deu em meio a um longo desabafo por causa da apuração do CNJ, que mira contracheques milionários concedidos a alguns magistrados paulistas. A verificação do conselho incluirá pesquisas por amostragem no quadro de desembargadores em todo o país. “Não admito ser colocado como suspeito”, reagiu Sartori. Eliana Calmon não quis comentar. Por sua assessoria, informou que seu holerite, é público, assim como o de Sartori, já que estão publicados no Portal da Transparência. O CNJ decidiu em fevereiro retomar o levantamento na folha de pagamento dos tribunais, depois que venceu no Supremo Tribunal Federal (STF) a queda de braço com as entidades dos magistrados.
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