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Presidente do BNDES defende desindexação negociada da economia

O presidente do BNDES acredita que a desindexação pode ser feita de forma negociada com o setor privado

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30/05/2011 às 21:59 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:06 - há XX semanas
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, defendeu nesta segunda-feira (30) um processo negociado de desindexação da economia brasileira, que seria o entendimento entre as partes envolvidas, de modo que sejam respeitados os contratos vigentes. Ele esteve hoje em palestra do Rio Investors Day, no Hotel Copacabana Palace, evento promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro, onde se reuniram executivos das principais empresas de capital aberto do país, representantes dos governos federal, estadual e municipal e investidores. Coutinho lembrou que há alguns contratos atrelados a determinados índices, que, a seu ver, realimentam e agravam o processo inflacionário. Alguns dos contratos que são indexados, ou seja, corrigidos por índices que medem a variação de preços, são os de aluguel de imóveis e de concessão de obras de infraestrutura. Mas, para Coutinho, alguns desses índices não são mais adequados para os dias de hoje. “Eles puderam ser adequados no passado. Por exemplo, eu tenho reservas teóricas em relação aos IGPs porque eles misturam índices híbridos diversos. Mas isso é matéria para discussões que terão que ser feitas consultando os vários interesses e respeitando as normas estabelecidas”. O presidente do BNDES acredita que a desindexação pode ser feita de forma negociada com o setor privado, de modo a preservar a regra do jogo. “Algumas das regras de indexação vigentes hoje podem e devem ser aperfeiçoadas. Alguns índices de preços, como os IGPs [Índice Geral de Preços], não são adequados, pois misturam outros subíndices diversos. Mas essa mudança terá que ser negociada de modo a respeitar os contratos”. As informações são da Agência Brasil

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