A origem do Dia de Finados está na Igreja Católica. Na tradição da religião, em 1º de novembro é comemorado o Dia de Todos os Santos, quando se reza por aqueles que morreram em estado de graça, com os pecados perdoados. E o dia seguinte, ou seja, 2 de novembro, é voltado para fazer orações por todos os demais falecidos, que precisam de ajudar para conseguir um lugar no céu.
Os primeiros registros de orações pelos cristãos falecidos datam do século 1, quando fazia parte do costume visitar túmulos de mártires. No ano 732, o papa Gregório III autorizou os padres a realizar missas em memória dos falecidos. No século 10, a abadia de Cluny, em Paris, estabeleceu uma data fixa para essa cerimônia.
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Posteriormente, a data foi adotada em toda a Europa. A partir do século 15, o feriado se espalhou pelo mundo, inclusive no Brasil. Em solo brasileiro, a data sempre foi celebrada, mas só se tornou feriado nacional oficialmente em 19 de dezembro de 2002, instituído pela Lei nº 10.607, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Diferença entre países
Em diferentes países do mundo cristão, a data tem algumas características particulares. No México, por exemplo, o dia dos mortos é uma celebração popular festiva - com direito a comida, fantasias e desfiles públicos.
Isso porque, para os mexicanos, os que partiram têm de ser lembrados com alegria para que possam visitar os familiares e amigos vivos e depois voltarem para o mundo dos mortos.
No Brasil, a data conta com programação especial em cemitérios, além de missa em homenagem aos que partiram.
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Redação iBahia
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