A Polícia Civil do Paraná concluiu que não houve motivação política no assassinato de Marcelo Arruda em Foz o Iguaçu, no Paraná. Ele era tesoureiro do PT e foi morto a tiros por Jorge Guaranho, defensor do presidente Jair Bolsonaro.
Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e causar perigo comum. Na noite de sábado (9), o petista foi morto na própria festa de aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Lula.
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A delegada Camila Cecconello afirmou que o suspeito atirou contra Marcelo por ter se sentido ofendido, já que o petista jogou um punhado de terra e pedregulhos contra o carro dele. Isso teria acontecido após provocaçao política.
No entanto, segundo ela, a morte não foi provocada por motivo político, uma vez que os disparos teriam sido feitos após uma escalada na discussão, chegando a questões pessoais.
"Para você enquadrar em crime político, tem que enquadrar em alguns requisitos. É complicado a gente dizer que esse homicídio ocorreu porque o autor queria impedir os direitos políticos da vítima. Ele tinha a intenção de provocar. E a gente avalia que a escalada da discussão entre os dois fez com que o autor voltasse e praticasse o homicídio. Parece mais uma coisa que se tornou pessoal", afirmou a delegada em coletiva de imprensa.
A delegada ainda informou que Guaranho foi até o local do aniversário para fazer uma provocação. Quando ele chegou na festa, com a mulher e um bebê, o carro tocava uma música de apoio a Bolsonaro.
Após isso, a discussão entre ele e Marcelo começou. Com base nos deoimentos, a Polícia Civil concluiu que Guaranho retornou ao local do aniversário por ter se sentido humilhado. O porteiro da associação ainda tentou impedir a entrada dele, a pedido dos participantes da festa.
Antes da discussão, o Guarunho, que é policial penal, estava em um churrasco, quando ficou sabendo que a festa de Marcelo estava acontecendo.
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Redação iBahia
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