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Polícia acredita que morte de garoto foi acidente

Amigos que conversavam com Gustavo no momento do incidente afirmaram em depoimento que desconhecem o 'jogo do desmaio'

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Redação iBahia

24/10/2016 às 10:21 • Atualizada em 31/08/2022 às 20:12 - há XX semanas
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A morte do garoto Gustavo Detter, de 13 anos, encontrado no quarto com uma corda no pescoço, pode não ter ligação com um jogo. Minutos antes de morrer, Gustavo conversava com três amigos através da câmera do celular enquanto esperava um jogo carregar no computador. A primeira suspeita da polícia é de que ele tivesse participando de um game chamado de 'jogo do desmaio' em que a pessoa aceita o desafio desmaiar por alguns segundos por estrangulamento.
Segundo o Fantástico, em depoimento os amigos de Gustavo contaram que minutos antes de morrer ele estava se balançava na corda enquanto esperava o jogo online começar. Um dos amigos chegou a família, mas o garoto acabou se enforcando. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.
Para o delegado que investiga o caso, por enquanto tudo indica que a morte de Gustavo tenha sido um acidente, sem relação com o game ou algum tipo de desafio. "A corda estava no quarto há pelo menos dez anos, ela segurava um saco de boxe, que quando não estava sendo utilizado ficava no canto do quarto. Era comum ao rapaz brincar naquela corda", disse o delegado Carlos Topfer Schneider.

				
					Polícia acredita que morte de garoto foi acidente
Gustavo chegou a ser socorrido, mas não resistiu (Foto: Reprodução)
"Ele estava de meia, uma meia fofa, e o chão era de piso frio. Ele pode ter escorregado. O jogo sequer deu início, os rapazes que estava online conversando faziam parte do mesmo time. Tive os contato com todo mundo virtual dele e até o momento não há nenhum indício que indique a prática do jogo online", continuou o delegado. Caso Gustavo Detter foi encontrado dentro do seu quarto, em São Vicente, no interior de São Paulo, no dia 15 deste mês, enrolado com uma corda no pescoço diante de um computador. No primeiro momento, a suspeita da polícia e da família era de que o fato estivesse relacionado a um desafio de um jogo online que ele brincava com amigos. No boletim de ocorrência, o tio da vítima, afirmou que o sobrinho brincava online com outros três colegas quando aconteceu o enforcamento. A cena foi acompanhada em tempo real pelos outros participantes do jogo, já que todos usavam a internet com uma webcam conectada para se comunicar durante as partidas. Os próprios participantes do jogo perceberam que Gustavo teria se enforcado - pendurado em um saco de boxe - e ligaram para uma prima de Gustavo, que estava no quarto ao lado. A menina chamou os adultos da casa que o levaram para o hospital. Contudo, depois de 24 horas que recebeu o atendimento, Gustavo morreu.

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